Taxa de desemprego entre os mais pobres é de 36%

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Carteira de trabalho (Foto: Wilson Dias/ABr)
Carteira de trabalho (Foto: Wilson Dias/ABr)

Estudos divulgados pela FGV Social na última quinta-feira (dia 9) apontam que a taxa de desemprego da metade mais pobre dos brasileiros é de aproximadamente 36%. A pesquisa indicou que tal índice passou de 26,55% para 35,98% entre a população mais pobre, um aumento de 10 pontos durante a pandemia, enquanto entre a população mais rica, a taxa aumentou de 2,6% para 2,87%.

O estudo, que comparou os dados do último trimestre de 2019 com o segundo trimestre de 2021, também indica que a renda individual média dos brasileiros caiu 9,4% em relação ao final de 2019, incluindo trabalhadores informais e desempregados. O cálculo considera a metade mais pobre da população, em termos relativos.

A queda da renda ainda é mais grave no caso dos mais pobres, chegando a 21,5% no período estudado. Tal cenário aponta para o aumento da desigualdade social durante a crise sanitária, uma vez que os 10% mais ricos do país tiveram, em média, uma queda de 7,16%, ou seja, inferior a um terço daquela registrada entre os brasileiros de menor renda.

Ainda segundo a FGV Social, os moradores do Nordeste foram os que mais perderam renda (-11,4%), e no Sul, em contraste, a queda foi de 8,86%. Mulheres inseridas numa rotina de jornadas duplas de trabalho, ou seja, tanto no emprego quanto no cuidado com crianças, a queda foi de 10,35%, enquanto entre os homens a redução foi de 8,4%.

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Já levantamento realizado pela Employer, empresa de RH, apontou que os jovens entre 18 a 25 anos representaram 42% das contratações na modalidade temporária no primeiro semestre deste ano, um aumento de cerca de 5% comparado ao mesmo período de 2020.

Segundo o estudo, houve ampliação de 39% na contratação de temporários no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2020. A expectativa é a de que a modalidade de contratação continue em crescimento, já que, por conta da vacinação e da reabertura das atividades econômicas, as demandas pela admissão de pessoas estão em crescimento.

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