Taxa de ocupação preocupa, com piora em relação a maio

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O nível de ocupação da população brasileira foi de 48,1% na semana de 28 de junho a 4 de julho, percentual considerado estável frente à semana anterior (48,5%) mas com queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%). Os dados da Pnad Covid-19, do IBGE, mostram 81,8 milhões de pessoas ocupadas, queda de 2,1 milhões de pessoas.

A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 71 milhões, com aumento tanto em relação à semana anterior (69,2 milhões) quanto frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,9 milhões (ou 12,5%) trabalhavam remotamente.

A taxa de informalidade foi de 34,2%, estável em relação à semana anterior (34,5%), porém recuando frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).

Cerca de 8,3 milhões (10,1% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente teve redução em relação à semana anterior (10,3 milhões ou 12,5% da população ocupada) e frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).

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A população desocupada foi estimada em 11,5 milhões de pessoas, recuando frente à semana anterior (12,4 milhões), mas cresceu em relação à semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 12,3% para o período de 28 de junho e 4 de julho, estável em relação à semana anterior (13,1%) e com alta frente à primeira semana de maio (10,5%).

A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 76,8 milhões de pessoas, com aumento em relação à semana anterior (75,1 milhões) e estabilidade frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões).

Nessa população, cerca de 28,7 milhões de pessoas (ou 37,4% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar. Esse contingente aumentou em relação à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 19,4 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 67,4% das pessoas não ocupadas que não buscaram por trabalho e gostariam de trabalhar. Esse contingente aumentou em relação à semana anterior (17,8 milhões ou 66,2%), mas permaneceu estável em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 70,7%).

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