Taxas de juros voltam a ser elevadas em setembro

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Dinheiro, cédulas de real
Dinheiro, cédulas de real (foto ABr)

De acordo com a Pesquisa de Juros da Associação Nacional de Executivos (Anefac), em setembro, após queda em agosto, todas as taxas de juros nas operações de crédito voltaram a ser elevadas. Segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da entidade, “o fato do Banco Central ter paralisado as elevações da Taxa Básica de Juros (Selic) e sinalizado que a mesma vai ser mantida nos próximos meses, isto deve contribuir para que as taxas de juros fiquem estáveis nos próximos meses”.

Todas as linhas de crédito tiveram suas taxas de juros elevadas no mês para pessoa física. A taxa apresentou elevação de 0,03 ponto percentual no mês (0,76 ponto percentual no ano), correspondente a uma alta de 0,43% no mês (0,61% em 12 meses), passando de 7% ao mês (125,22% ao ano) em agosto de 2025 para 7,03% ao mês (125,98% ao ano) em setembro de 2025. Essa é a maior taxa de juros desde julho de 2025.

Também para pessoa jurídica, todas as linhas de crédito tiveram suas taxas de juros elevadas no mês. Houve elevação de 0,02 ponto percentual no mês (0,37 ponto percentual no ano), correspondente a um aumento de 0,50% no mês (0,62% em 12 meses), passando de 3,98% ao mês (59,73% ao ano) em agosto de 2025 para 4% ao mês (60,10% ao ano) em setembro de 2025. Essa é a maior taxa de juros desde agosto de 2023.

Considerando todas as elevações e reduções da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde janeiro de 2021, tivemos, nesse período (janeiro de 2021 a setembro de 2025), uma elevação da Selic de 13 pontos percentuais (aumento de 650%) de 2% ao ano em janeiro de 2021 para 15% ao ano em setembro de 2025.

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Nesse período, a taxa de juros média para pessoa física apresentou elevação de 33,39 pontos percentuais (aumento de 36,06%), de 92,59% ao ano em janeiro de 2021 para 125,98% ao ano em setembro de 2025.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica, houve alta de 18,90 pontos percentuais (aumento de 45,87%), de 41,20% ao ano em janeiro de 2021 para 60,10% ao ano em setembro de 2025.

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