Tecnologia e gerenciamento de riscos para segurança em barragens

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Evento contou, a partir da esquerda, com: Márcio Guerrero (FenSeg), Sérgio Menezes (Tecal), Lucas Alves (Proteção e Defesa Civil) e Marcelo Matta (Tecal)

Representantes de empresas hidroelétricas e de água e saneamento participaram do workshop Aspectos da Implantação do Sistema de Notificação em Massa nas Empresas Hidroelétricas e de Água e Saneamento, realizado pela Tecal Engenharia, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro.

O Secretário Nacional de Defesa do Civil, cel. Alexandre Lucas Alves, destacou que o papel da iniciativa privada é essencial na prevenção e redução de riscos, conforme prevê o Marco de Sendai – um tratado internacional sobre redução do risco de desastres – adotado em 2015 por 187 Estados Membros da ONU. “É necessário conscientizar que a defesa civil não é um órgão, mas sim, um conjunto de ações para prevenir e reduzir riscos, envolvendo a participação das esferas públicas, das empresas e da comunidade”, explica.

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Durante o evento, o diretor da Tecal Engenharia, Marcelo Matta, fez a apresentação do sistema de notificação em massa de tecnologia nacional, desenvolvido pela empresa, e adotado por grande parte das mineradoras brasileiras em todo o país. “Um dos diferenciais da nossa tecnologia é o aprimoramento constante, feito com base nas observações dos nossos clientes, por isso, costumo dizer que a solução que oferecemos é ‘estado da arte’ e que as melhorias implementadas beneficiam não apenas as empresas, mas aumentam também a segurança da população no entorno das barragens”, avalia.

 

Projetos de lei

 

O presidente da comissão de Responsabilidade Civil da Federação Nacional de Seguros Gerais – FenSeg, Marcio Guerrero, mencionou a existência de vinte e cinco projetos de lei sobre barragens. “É importante registrar que já temos a Constituição e um Código Civil adequado que deixa claro, quem causa um dano, precisa fazer a reparação. É preocupante ainda que um dos projetos de lei exija que a reparação do dano em caso de rompimentos de barragem seja feita em 30 dias. Operacionalmente, esse período é inviável.”

Guerrero, que recentemente participou da Expo ABGR, maior evento latino-americano de gerenciamento de riscos, defendeu ainda que o monitoramento de risco esteja presente em todas as etapas de uma obra, desde a pré-instalação e operação, garantindo mais segurança para todos os agentes envolvidos e, principalmente, para a comunidade.

Participaram ainda do evento Marcus Vinicius de Oliveira, Coordenador Substituto de Fiscalização de Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas – ANA e André Luiz Mustafá, Secretário Executivo da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica – ABCE.

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