Telecom Italia eleva meta de corte de custos

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O presidente-executivo da Telecom Italia, Flavio Cattaneo, aumentou a meta de cortes de custos do grupo até 2018 nesta segunda-feira.

A meta de economia foi elevada para 1,6 bilhão de euros ante objetivo anterior de 600 milhões de euros, decisão tida como necessária para apaziguar a Vivendi, maior acionista do grupo, que tem pressionado por uma recuperação mais rápida do grupo.

A empresa, que controla a TIM no Brasil, afirmou que metade das economias virá de custos operacionais e a outra metade de investimentos. Apesar disso, Cattaneo, que está no comando da Telecom Italia há cerca de um mês, disse nesta segunda-feira que “nenhum euro de investimentos em tecnologia” será cortado.

O plano não prevê qualquer redução no número de funcionários. “Estaremos inteiramente dedicados a nossos negócios principais, sem distrações”, afirmou Cattaneo durante teleconferência com analistas nesta segunda-feira.

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Cattaneo excluiu a chance da Telecom Italia buscar aumento de capital para reduzir a dívida do grupo, que caiu em 140 milhões de euros, para 27,1 bilhões de euros entre o fim de 2015 e março. Ele acrescentou que as condições de mercado não estão boas para retomar um plano de aumento de capital que converta 6 bilhões de ações da empresa em papeis ordinários.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Telecom Italia caiu 16% no primeiro trimestre, para 1,71 bilhão de euros. O resultado foi atingido por fraqueza em negócios com telefonia fixa na Itália e em suas operações no Brasil.

As vendas da empresa, que busca novas fontes de receita conforme os serviços de telefonia tradicionais perdem apelo em meio à competição de rivais da Internet, caíram 12% no trimestre, para 4,44 bilhões de euros, levemente abaixo das expectativas. As vendas caíram 2% na Itália mas despencaram 37% no Brasil.

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