Margens operacionais serão
mantidas
Empresa espera Ebitda para este ano deverá ficar entre 30% a 35%
A operadora de telefonia móvel espanhola Telefónica Móviles informou ontem que não pretende alterar sua previsão de margens operacionais no Brasil. A empresa, através de um porta-voz, diz que ainda esperar uma margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2005 de 30% a 35%.
O Brasil é o maior mercado em número de assinantes da Telefónica Móviles, onde a empresa possui joint venture com a Portugal Telecom na Vivo. Só a operadora Vivo registrou no primeiro trimestre desse ano, uma margem Ebitda de 38,3%.
A declaração da empresa espanhola foi mais otimista do que as estimativas anunciadas na última terça-feira pela América Móvil, que controla a operadora de telefonia móvel Claro, uma das principais concorrentes da Vivo. A companhia reduziu sua estimativa de margem de lucro no país este ano especialmente devido aos maiores custos decorrente do forte crescimento do mercado local.
Paulina Amieva, da América Móvil, informou que a margem Ebitda da empresa para este ano no Brasil será de zero ponto percentual. A projeção representas uma queda nas expectativas iniciais, que apontavam para 10%.
Nos doze meses até maio, último dado disponível, o crescimento do mercado brasileiro de celular chegou a 40,6%, muito acima da previsão média de 30 a 35%. A competição mais acirrada foi registrada início do mês de abril, antecipando o movimento de compras para o Dia das Mães. Em junho, com o Dia dos Namorados, (data que a cada ano torna-se mais importante para o comércio), haverá um teste de fôlego das operadoras que, mais uma vez, atuarão diante de forte concorrência.