Temer entrega riqueza de maior potencial

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AIE: Brasil irá liderar oferta mundial de petróleo nos próximos 20 anos

A produção brasileira de petróleo terá o maior crescimento do mundo nas próximas duas décadas entre países fora da Opep, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). No horizonte mais curto, de cinco anos, a agência projeta 1 milhão de barris adicionais por dia na produção brasileira – um acréscimo inferior somente ao dos Estados Unidos, mas acima de Canadá e México, outros dois países empenhados em impulsionar a exploração de suas reservas. 
Por isso, o mercado internacional já comemora a política entreguista do Governo Temer, uma atitude lesa-pátria que prejudica a população brasileira.
“Não sabemos quem ganhará as eleições, mas a indústria do petróleo no Brasil está indo na direção correta”, disse a um jornal especializado em economia o diretor-geral da agência, Fatih Birol, em entrevista. “Isso está confirmado pelo interesse cada vez maior das empresas estrangeiras. Seria uma pena se o próximo governo adotasse algum recuo nas reformas.”
As estimativas da AIE apontam aumento na produção dos atuais 2,6 milhões de barris para até 5,2 milhões de barris por dia em 2040. Isso corresponde a 27% do crescimento mundial na extração de petróleo durante esse período e à maior expansão fora da Opep, cartel de grandes exportadores liderado pelos países do Oriente Médio.
No último dia 15, a Petrobras anunciou a entrega de dois grandes campos do pré-sal para empresa francesa Total. Os dois campos, já explorados por outras empresas estrangeiras, foram vendidos a preço de banana para a empresa europeia.
Por menos de US$ 2 bilhões, a Petrobras entregou à Total parte dos campos Lapa e Iara, explorados também pela Shell e Petrogal. Com isso avança a entrega do pré-sal a preços módicos para o capital estrangeiro.
A participação da empresa francesa será de 35% no campo Lapa e de 22,5% na concessão de Iara. O campo Iara é operado pela Petrobrás (42,5%), junto à gigante Shell (25%) e a Petrogral (10%).
No caso do campo Lapa, a Shell explora 30%, junto à Repsol-Sinopec (25%) e a estatal, que passa a operar apenas 10%. Assim avança a entrega das riquezas naturais brasileiras para satisfazer os lucros dos grandes capitalistas internacionais.
 

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