Tendência para 2023 é que ciberataques aumentem

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Código binário, tela verde (Foto: ABr/arquivo)
Código binário, tela verde (Foto: ABr/arquivo)

O terceiro trimestre de 2022 registrou um aumento de 28% no número de ataques cibernéticos no mundo e 37% no Brasil, e para 2023 a tendência é de que os ataques aumentem em escala e intensidade.

Estudo da Check Point Research (CPR) analisou o ataque cibernético às infraestruturas com servidores VMware ocorrido no último final de semana (dias 4 e 5 de fevereiro), destacando ser esse bastante diferente dos ataques que normalmente se têm notícias com danos e violações de dados direcionados a organizações privadas. Esse ataque de ransomware tem um impacto potencial que pode se espalhar para todos os cidadãos, produzindo interrupções nacionais ou mesmo globais.

“No início, os ataques de ransomware eram conduzidos por entidades únicas que desenvolviam e distribuíam um grande número de cargas automatizadas para vítimas selecionadas aleatoriamente, coletando pequenas quantias de cada ataque ‘bem-sucedido’. Ao avançarmos para 2023, esses ataques evoluíram para se tornarem processos principalmente operados por humanos, executados por várias entidades ao longo de várias semanas. Os atacantes selecionam cuidadosamente suas vítimas de acordo com o perfil desejado e implementam uma série de medidas de pressão para extorquir quantias significativas de dinheiro. Ameaças de expor dados confidenciais provaram ser muito eficazes”, diz o estudo.

A análise das indicações iniciais de ameaças, conforme vistas pelo CPIRT (Incident Response Services) em 2022, indica que quase 50% das investigações envolvem infecções por ransomware.

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