“The” Repsol

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Umas das principais petroleiras beneficiadas pelas privatizações pré-Evo Morales, a Repsol tem sotaque cada vez menos espanhol. Entre março de 2001 e abril de 2002, a participação de capital espanhol na empresa recuou de 27,5% para 24,3%. No mesmo período, a presença norte-americana saltou de 7,7% para 21,9%. Segundo o jornal espanhol El Pais, que, em novembro de 2002, publicou matéria sobre a mudança societária, ela se deveu ao avanço da gestora de investimentos norte-americana Brandes Investment Partners sobre as posições da Telefónica de Espanha e do BBVA.

Inimigo do rei
A CPI dos Bingos viveu seu momento de tertúlias antiliterárias. Ao apresentar seu relatório, criticado por alguns por excluir os nomes do secretário da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro José Dirceu, o relator da CPI, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), desabou, dizendo que chegara a se perguntar se valia pena ter aceito o cargo. Imediatamente, recebeu a solidariedade do senador Heráclito Fortes (PFL-PI), que, atribuindo o pensamento a Carlos Drummond de Andrade, afirmou: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”
Corrigido por um telespectador da TV Senado, que lembrou ser Fernando Pessoa o autor, Heráclito atribuiu o equívoco ao fato de, pouco antes, “estar folheando Pasárgada, de Drummond”. Autor de “Vou me Embora pra Pasárgada”, Manuel Bandeira deve ter dado voltas no túmulo.

De pára-quedas
O  lance solitário dos funcionários da Varig no leilão de venda da empresa confirmou:  ter acesso à estratégia da principal empresa aérea nacional por apenas R$ 60 mil é uma pechincha.

Gol contra
Além das bolas nas costas dos laterais e dos calafrios provocados pelo miolo de zaga, os cariocas podem ser assombrados por um novo fantasma no início da Copa do Mundo. Em campanha salarial, os funcionários da Light paralisam, nesta sexta, suas atividades. Embora, inicialmente, a greve seja por apenas 24 horas, a Associação dos Empregados da Light (AEL) não descarta a possibilidade de, dependendo do rumo das negociações, o movimento se prolongar por prazo indeterminado. Segundo o presidente da AEL, Ronaldo Moreno, o impasse poderá acarretar transtornos nos dias de jogos do Brasil, quando aumenta o  consumo de energia em determinados horários.

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Sono
Dados sobre a venda de colchões no Brasil parecem querer confirmar estereótipo do carioca e do baiano: o Rio de Janeiro (cerca de 13 milhões de habitantes) lidera o ranking, com 16% das vendas nacionais, praticamente empatado com a Bahia (que tem população similar), com 15%. São Paulo, com quase o triplo de habitantes, aparece em seguida, com 13% da comercialização de colchões.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos do Repouso (Iner) são consumidos, no Brasil, anualmente, 13 milhões de colchões (90% são de espuma, 8% de mola e 2% de outros materiais). A Ortobom, que detém 35% deste mercado – e 73% da faixa “top” -, prevê aumentar o volume de vendas de seus produtos em 15% este ano, para 4,5 milhões de peças.

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