O Tribunal de Justiça do Rio não encontrou indícios de envolvimento do presidente reeleito da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT), em esquema de “rachadinha” com assessores de seu gabinete. O TJ mandou o caso, que investiga movimentação suspeita de R$ 49 milhões por parte de ex-funcionários, para a primeira instância.
Como deputados têm direito a foro especial, o envio para um tribunal de piso significa que Ceciliano não é mais um dos investigados. Nada foi encontrado na quebra do sigilo financeiro.
A suspeita levantada pelo Ministério Público com base em informações sobre movimentações financeiras levantadas pelo Coaf recai agora sobre o empresário da construção civil de Paracambi Carlos Dolavale, que esteve lotado no gabinete do presidente da Alerj. A investigação vai apurar se o dinheiro foi resultado de atuação de Dolavale como agiota.
O desvio de dinheiro público através da prática conhecida como “rachadinha” funciona com os detentores de mandato ficando com parte ou até a totalidade dos vencimentos de assessores não concursados lotados em seus gabinetes. Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, é investigado pelo desvio no período em que foi deputado estadual, tendo como arrecadador o amigo da família Fabrício Queiroz.
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