Tombo no varejo em dezembro impulsiona volta do auxílio

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Ato pela volta do auxilio emergencial (foto de Najara Araujo, Câmara dos Deputados)
Ato pela volta do auxilio emergencial (foto de Najara Araujo, Câmara dos Deputados)

O tombo recorde do comércio varejista em dezembro aumentou a pressão pelo retorno do pagamento da renda emergencial. A queda de 6,1% frente a novembro é em boa parte atribuída à redução dos valores pagos e do número de beneficiados. Em janeiro, praticamente os pagamentos cessaram, só restando alguns beneficiários.

A Frente Parlamentar Mista de Renda Básica divulgou nesta quarta-feira manifesto pela prorrogação do auxílio emergencial e ampliação do Bolsa Família. Os impactos provocados pela segunda onda de contágio – o país voltou à marca de mais de mil óbitos e 50 mil infectados por dia – indicam que o Congresso deve atuar para atender os mais vulneráveis.

Os parlamentares argumentam que, com o fim do auxílio, em dezembro de 2020, 12,8% dos brasileiros passaram a viver com menos de R$ 246 por mês, de acordo com a Pnad Contínua e a Pnad Covid 19.

A Frente é formada por 214 parlamentares de 23 partidos. Não há uma posição consolidada sobre valor e extensão do auxílio emergencial, segundo a Agência Senado.

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