A Alelo, empresa especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos líder do mercado, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgou levantamento inédito sobre o comportamento do emprego formal em supermercados e restaurantes no Brasil, com base nos microdados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), disponibilizados mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O estudo revelou um crescimento expressivo no período entre janeiro de 2020 e outubro de 2024: 18,4% nos vínculos formais em supermercados e 8,7% nos restaurantes.
Os estados mais beneficiados foram majoritariamente do Norte e Nordeste. Em supermercados, Roraima (51,1%), Amazonas (44,4%) e Paraíba (41,2%) lideraram o crescimento percentual. Já nos restaurantes, destacaram-se Amapá (49,6%), Roraima (41,8%) e Tocantins (39,3%). Esse avanço reflete o impacto positivo da expansão econômica nessas regiões, especialmente em atividades de comércio e turismo.
No total, São Paulo concentra o maior número de vínculos formais nos dois segmentos, respondendo por 27,6% dos empregos em supermercados e 31% em restaurantes, demonstrando a relevância contínua do Sudeste. Porém, estados menos populosos têm apresentado maior crescimento proporcional, indicando uma diversificação regional no mercado de trabalho.
O estudo também destacou que os trabalhadores admitidos em supermercados tiveram aumento real de 3% no salário médio entre 2020 e 2024, enquanto os de restaurantes tiveram um incremento de 0,3%, refletindo desafios setoriais.
Os números inéditos presentes nesse estudo foram apurados pela Fipe a partir dos microdados do Novo Caged, do MTE, entre janeiro de 2020 e outubro de 2024 (dado mais recente). Para esse levantamento, foram selecionados dados e informações sobre os seguintes agrupamentos: para supermercados, estabelecimentos e vínculos formais classificados nos códigos 47.11-3 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas/CNAE (comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – hipermercados e supermercados) e 47.12-1 (comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns); e para restaurantes, adotou-se como referência o código 56.1 da CNAE (restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas).