Dados divulgados pelo Banco Nacional de Empregos (BNE) revelam que o número de pessoas procurando por uma vaga de trabalho temporário aumentou em 2024, na comparação com o ano de 2023. De janeiro a junho deste ano, a plataforma registrou um total de 49.726 buscas por essa modalidade de trabalho, enquanto no passado o número no mesmo período foi de 32.788 buscas, um aumento de 51,76%.
Segundo o BNE, o número de vagas temporárias disponíveis na plataforma também teve um crescimento de um ano para o outro. Em 2023 a quantidade de vagas ofertadas na plataforma chegou a 3.501, já em 2024, chegou a 6.139, representando um crescimento de 75,35%.
José Tortato, COO do BNE, afirma que o crescimento aponta uma tendência clara de que cada vez mais pessoas estão buscando essa modalidade de emprego como uma solução viável e flexível para suas necessidades profissionais. “Temos observado que essa modalidade tem sido particularmente procurada por aqueles que buscam adquirir mais experiência e por profissionais que estão retornando ao mercado de trabalho”, afirma.
Ainda de acordo com o executivo, as empresas também estão cada vez mais recorrendo à mão de obra temporária como forma de atender demandas específicas, encontrando nessa modalidade uma solução eficaz para suas necessidades. “O trabalho temporário permite que as empresas respondam rapidamente a picos de demanda, projetos de curto prazo ou a necessidade de substituir temporariamente funcionários permanentes, sem os compromissos de longo prazo associados à contratação tradicional”, diz.
De acordo com os dados do BNE, os meses com maior procura dos profissionais por oportunidades temporárias foram janeiro, fevereiro e abril. “Os meses explicam a tendência da pesquisa por vagas temporárias, demonstrando que são épocas de novas oportunidades, recomeços, meses que antecedem grandes comemorações como Carnaval e Dia das Mães”, finaliza Tortato.
O Brasil ultrapassou a marca de um milhão de empregos gerados em 2024, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que compilou os postos de trabalho com carteira assinada de janeiro até maio deste ano.
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