Transição energética e seus impactos nas relações de trabalho

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Trabalhadores do setor de automóveis dos EUA em protesto em Detroit (foto de Lisa Gray, Xinhua)

Lideranças sindicais do Brasil, como a Federação Única dos Petroleiros (FUP), e pesquisadores da Universidade de Cornell (EUA), que compõem o Comitê de Empregos Climáticos 2050, participam, no próximo dia 25, do evento ‘Trabalhadores Liderando no Clima – Conversas Setoriais: Transição Energética e Atuação Sindical’, que ocorrerá em Campinas, São Paulo.

O evento é promovido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia Campinas).

Realizado no Sinergia Campinas, é aberto a lideranças sindicais de diversos setores, incluindo petróleo e gás, metalúrgicos, eletricitários e construção civil. “O objetivo é fortalecer o movimento sindical no Brasil, promovendo uma agenda comum para a transição energética, com foco na geração de empregos e proteção dos direitos dos trabalhadores”, citou a FUP.

O Comitê de Empregos Climáticos 2050) – grupo formado majoritariamente por lideranças sindicais e acadêmicos da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, especializados em questões climáticas e de empregos sustentáveis – tem também representantes da indústria, de financiadores e de entidades filantrópicas. A delegação, além de participar das discussões, visitará centros de pesquisa e fábricas, ampliando o diálogo sobre as melhores práticas para o futuro do trabalho no setor energético.

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Será debatido o papel dos sindicatos na adaptação do trabalho às novas tecnologias emergentes, como o hidrogênio verde, o armazenamento de energia de longa duração e outras inovações do setor energético. “A participação da FUP e do Dieese reforça a importância da organização sindical na busca de políticas públicas que favoreçam uma transição energética inclusiva, justa e que proteja os direitos dos trabalhadores”, assinalou a federação.

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