Transição energética justa abre a pauta da COP30

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Belém, capital da COP30
Belém, capital da COP30 (foto de Fernando Frazão da Agência Brasil)

Lideranças sindicais querem participar ativamente do debate público sobre transição energética justa. Para isso, trabalhadores de três setores econômicos essenciais neste processo – petróleo e gás, metalurgia e setor elétrico – entregarão 20 principais propostas a tomadores de decisão, em Brasília, durante o evento “Laboratórios de Futuros: reflexões e propostas de trabalhadores para a transição energética justa”, que acontece nesta terça-feira, em Brasília.

Evento ocorre um mês antes da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) a 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, na cidade de Belém, capital do Pará.

O encontro desta terça-feira reunirá trabalhadores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SindMetal ABC), Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (Frune) e Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU). 

Entre as presenças confirmadas estão Alice Amorim Vogas (diretora de Programas da COP30), Vinícius Pinheiro (diretor da OIT para o Brasil), Anabella Rosemberg (especialista em transição justa da Climate Action Network International), Antonio Lisboa (secretário de Relações Internacionais da CUT) e Marcio Astrini (diretor Executivo do Observatório do Clima).

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O evento faz parte da Caravana do Futuro, em circulação no país desde maio, que busca ampliar o debate sobre o modelo energético brasileiro e defender uma transição justa, garantindo direitos e proteção social para trabalhadores e comunidades.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destaca a importância da participação dos trabalhadores e das comunidades na transição energética:  “Não podemos aceitar uma transição energética imposta de fora, que desconsidera nossa realidade e coloca os trabalhadores em segundo plano. A transição no Brasil precisa ser justa, soberana e popular, construída a partir das necessidades da população e com protagonismo do Estado, garantindo emprego decente, participação social e acesso à energia para todos”. As propostas conjuntas dos trabalhadores são resultados dos Laboratórios de Futuros, promovidos pela Aurora Lab em parceria com as lideranças sindicais. 

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