O mercado amanhece nesta terça-feira com os olhares direcionados para os PMIs da Zona do Euro, Alemanha, Reino Unido e nos EUA, que são índices de atividade econômica e mostram a força compradora do mercado, em um cenário de possível postura mais favorável à redução e retirada de estímulos monetários pelo Federal Reserve, no simpósio de Jackson Hole nos EUA. Por aqui, em dia de agenda econômica fraca, o foco fica nas falas de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; e de Paulo Guedes, ministro da Economia, em dois eventos distintos.
No Brasil, a palestra de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, fica em destaque, em um cenário de expectativa de postura mais agressiva do Fed em sua política monetária para conter a escalada inflacionária. A queda dos juros das treasuries ao passo que o dólar perde força poderá beneficiar as taxas de juros futuros e motivar também uma alta do real ante o dólar. No Ibovespa a expectativa é que a alta do petróleo sustente alta nas ações da Petrobras.
No exterior os contratos futuros de petróleo operam em alta, após fala do príncipe Abdulaziz Bin Salman, ministro da Arábia Saudita, que informou à Bloomberg sobre a possibilidade de que a Opep+ corte sua produção a fim de correção de uma recente queda nos futuros da commodity. Os índices futuros acionários de Nova Iorque negociam em alta marginal, após forte queda nos mercados à vista no dia de ontem. Os retornos das treasuries caem, assim como o índice DXY, indicando perda de força da moeda americana ante as seis principais divisas. Já na Europa, as principais Bolsas caem, porém próximas à estabilidade. Porém, o euro segue caindo ante o dólar, e o mercado ainda repercute temores relacionados à alta dos juros pelo Fed, avaliando os possíveis impactos na atividade econômica. Na Ásia, o cenário também é de queda, com as Bolsas fechando todas no vermelho nesta terça-feira, acompanhando o pessimismo americano do dia de ontem.
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