Três em 10 empresas seguirão com trabalho remoto após pandemia

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Pesquisa realizada em junho e que entrevistou diretores de TI de 17 países, incluindo Brasil, e contou com a participação de 400 entidades públicas e privadas com mais de 2.500 funcionários de quase todos os setores (entre eles saúde, educação, energia, varejo, tecnologia, financeiro e governo), apontou a previsão da continuidade do trabalho remoto em longo prazo, com quase 30% das organizações planejando manter mais da metade de seus funcionários nesse modelo em tempo integral após a pandemia.

O estudo, realizado pela Fortinet, empresa de cibersegurança, concluiu também que, para isso, mais de 90% das empresas planejam aumentar seus investimentos em segurança cibernética, sendo que quase 60% delas vão investir mais de US$ 250 mil nos próximos dois anos, incluindo a atualização de seus sistemas existentes e a adição de novas tecnologias.

O levantamento também revelou que apenas 40% das organizações tinham um plano de continuidade de negócios em vigor antes da pandemia e que, como resultado dela e da rápida mudança para o trabalho remoto, 32% passarão a investir mais nesta área.

Quase 2/3 das empresas pesquisadas tiveram que fazer a transição rápida de mais da metade de seus empregados para o trabalho remoto e a maioria dos entrevistados disse que essa mudança representou um grande desafio para sua organização, especialmente ao que diz respeito à garantia de conexões seguras e ao acesso a aplicativos essenciais aos negócios.

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De acordo com a pesquisa, 60% das organizações revelaram um aumento nas tentativas de violação de segurança cibernética durante a transição para o trabalho remoto, enquanto 34% relataram violações reais em suas redes.

Por outro lado, pesquisa feita pelo Centro de Inovação Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) aponta que 56% dos brasileiros que estão trabalho de casa não encontram tempo para lazer. Segundo o levantamento, essas pessoas entrevistadas afirmaram que têm muita dificuldade ou dificuldade moderada em equilibrar as atividades profissionais com as pessoais. Entre os entrevistados com menos de 25 anos esse percentual se revelou ainda maior: 82,6%.

 

 

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