Três perguntas: Simpress – a pandemia, perspectivas e desafios

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Vittorio Danesi (foto divulgação Simpress)
Vittorio Danesi (foto divulgação Simpress)

A Simpress é uma empresa especializada em infraestrutura base de TI. Trabalhando com o modelo de outsoursing de equipamentos e soluções, a empresa teve que se adaptar a uma nova realidade dos seus clientes causada pela pandemia: o home office.

Conversamos sobre o processo de adaptação da empresa com seu CEO, Vittorio Danesi. Fundada em 2001, a Simpress foi adquirida pelo Grupo Samsung em 2016. No ano seguinte, a empresa passou a fazer parte da HP (Nyse, HPQ; B3, HPQB34) depois que a multinacional americana comprou a divisão de impressoras da Samsung.

 

Quais foram os impactos da pandemia na Simpress?

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A Simpress desenvolveu o modelo SaaS – Simpress as a Solution – tendo como base itens como PCs, notebooks, smartphones, coletores de dados e impressoras laser e térmicas. Trata-se de itens fundamentais para a automatização de operações de setores como comércio, indústria, saúde e, agora, do modelo home office.

Com a adoção do home office devido à pandemia, o outsourcing de impressão foi a área de atuação mais impactada. Nosso faturamento chegou a cair de 25% a 30% com a queda no volume de impressões. Esse fato vem sendo revertido passo a passo. Ainda em 2020, o composto de ofertas Simpress Negócios equilibrou a receita perdida em impressão a laser. Esse comportamento se confirmou no início de 2021.

Tivemos um forte crescimento de outsourcing de notebooks, smartphones, tablets e coletores de dados. Havíamos começado a trabalhar com esses itens no final de 2019, e isso foi muito demandado pelos clientes devido à pandemia. As empresas precisaram se estruturar para que seus colaboradores passassem a trabalhar de casa.

Temos também o exemplo dos centros logísticos de distribuição de produtos adquiridos pelos e-commerce, que demandaram maior quantidade de equipamentos, como impressoras térmicas e coletores de dados.

 

Como a Simpress se saiu nos primeiros meses de 2021?

Com os aprendizados do ano passado, 2021 começou positivo para nós. No primeiro trimestre, a Simpress cresceu 17% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de contratos firmados aumentou 21%. A maior parte envolve notebooks, smartphones e tablets. Foram mais de 32 mil equipamentos expedidos só no início deste ano.

 

Quais são as perspectivas e desafios da empresa?

Vejo uma melhora nas expectativas para os próximos meses, apesar de a pandemia não estar controlada e do surgimento de novas cepas ao redor do mundo. Nesse momento, já temos mais informações e já aprendemos com o que vivemos em 2020. Mesmo atrasados, se a vacinação não sofrer mais interrupções, acredito que o cenário brasileiro melhore a partir de agosto/setembro.

A Simpress sai dessa experiência melhor posicionada no mercado. A cultura do Outsourcing of Things (OoT; em português, terceirização das coisas) ganhou força. As empresas estão mais maduras, e o mercado exigindo cada vez mais dos executivos. Terceirizar o gerenciamento de equipamentos de TI é benéfico para todos.

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