Troca no comando do BB e peso da relação chinesa com o Brasil no foco

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A semana começa com uma possível volatilidade no mercado cambial. A aproximação do final do mês significa uma disputa técnica em torno da Ptax que encerra o mês de julho. No âmbito político, todas as atenções devem estar voltadas para a retomada da reforma tributária conjuntamente com a troca do comando do Banco do Brasil, após o pedido de demissão de Rubem Novaes, na sexta-feira. Não obstante, o time econômico – cuja liderança é exercida por Paulo Guedes – perde também o diretor de Programas da Secretaria Especial da Fazenda, Caio Megale, após a saída do ex-secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, no último dia 15. Desse modo, é o terceiro pedido de demissão enfrentado pelo ministro da Economia.

Finalmente, na esfera de política internacional, a crise causada pela pandemia da Covid-19 deflagrou o que já se tinha noção: a dependência do Brasil para com a China. Somente neste primeiro semestre, mais de um terço dos US$ 101,7 bilhões exportados pelo Brasil teve como destino o gigante asiático. Os dados são trazidos à luz pela matéria divulgada hoje pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Ainda segundo o jornal, de 2001 até 2019 o share chinês nas vendas do Brasil saltou de 1,9% para 28,5%. Em última instância, tem-se que as relações diplomáticas entre Brasil e China precisam ser pautadas levando em consideração o peso significativo que a nação de Xi Jinping possui em nossa balança comercial, culminando, portanto, em uma manutenção da soberania nacional e da nossa saúde econômica.

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Pedro Molizani

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