Trocas comerciais entre China e países lusófonos já chegam a US$ 191 bi

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A cerimônia de abertura da rota da Sinotrans na Índia Oriental foi realizada no Porto de Qingdao, em Shandong, em 30 de agosto de 2023. O primeiro navio
A cerimônia de abertura da rota da Sinotrans na Índia Oriental foi realizada no Porto de Qingdao, em Shandong, em 30 de agosto de 2023. O primeiro navio "Sinotrans Haikou" na rota partiu do porto de Qingdao, em Shandong, e navegou para o porto de Chennai, na Índia. Desde o início deste ano, o Porto de Qingdao criou 10 rotas do Cinturão e Rota, e o volume de contêineres dos países e regiões do Cinturão e Rota, como Oriente Médio, África, Índia e Paquistão, manteve um crescimento de dois dígitos (foto de Zhang Jingang, Diário do Povo Online)

O Brasil segue sendo o maior parceiro comercial lusófono da China, mas houve aumento este ano de outros países de língua portuguesa nesta conta. As trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa (PLPs) foram de US$ 191,22 bilhões entre janeiro e outubro de 2024, registrando um aumento de 6,01% em termos anuais, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu site.

Conforme dados da Administração Geral das Alfândegas, as importações chinesas a partir dos países lusófonos chegaram a US$ 119,29 bilhões nos primeiros dez meses do ano, uma diminuição anual de 0,25%, enquanto as exportações da China para os PLPs foram de US$ 71,93 bilhões, uma alta anual de 18,33%.

Em outubro de 2024, as trocas comerciais entre a China e os PLPs totalizaram US$ 17,10 bilhões, uma queda anual de 9,83%. Entre os quais a China importou US$ 10,22 bilhões dos países lusófonos, uma diminuição anual de 23,03%. Já as exportações chinesas foram de US$ 6,88 bilhões, aumento anual de 21,01%.

Brasil lidera

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Segundo a Agência Xinhua, entre janeiro e outubro, o Brasil continuou sendo o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando negócios totais no valor de US$ 160,37 bilhões, uma alta anual de 8,4%. Em segundo lugar ficou Angola, com o comércio bilateral totalizando US$ 17,43 bilhões, uma queda anual de 8,2%.

Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais com a China subindo 5,3% anualmente para US$ 7,71 bilhões. O comércio entre a China e Moçambique diminuiu 3,2% em termos anuais para US$ 4,21 bilhões no período.

Relação bilateral

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), entre julho de 2023 e julho de 2024, a China foi o principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, totalizando US$ 57,94 bilhões. Houve um aumento de 8,9% em comparação ao período anterior. Houve recorde em 2023 com as exportações de mais de US$ 60 bilhões, um aumento de mais de US$ 9 bilhões em relação a 2022.

O Brasil exportou US$ 28,44 bilhões em produtos agrícolas para a China no primeiro semestre de 2024.Os principais produtos exportados para a China são soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.

Sendo uma relação bilateral, assim como exportou, o Brasil também importou produtos do país asiático, como produtos florestais e têxteis. As importações somam aproximadamente US$ 1,18 bilhão.

Segundo a SCRI , um fator para o crescimento das exportações foi que apenas em março de 2024 a China habilitou 38 novas plantas frigoríficas brasileiras, sendo 34 frigoríficos e 4 entrepostos comerciais, sendo o maior número de habilitações concedidas. O número de empresas brasileiras aumentou de 106 para 144.

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