Trojan é o principal malware detectado no Brasil

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Código binário (Foto: Carsten Mueller/Freeimages)
Código binário (Foto: Carsten Mueller/Freeimages)

O trojan foi a principal categoria de malware utilizada pelos cibercriminosos nos primeiro 80 dias deste ano, segundo dados do dfndr enterprise, solução de cibersegurança da PSafe, que registrou mais de 2.6 milhões de bloqueios deste malware no período entre 1º de janeiro e 21 de março. Em segundo lugar, aparecem os aplicativos falsos, com mais de 2 milhões de detecções no mesmo período.

“Apesar de ser um software que às vezes pode atuar como um programa legítimo, o trojan pode roubar informações, causar danos ao sistema ou dados e permitir acesso remoto ao dispositivo da vítima. Não é por acaso que ele aparece em primeiro lugar no nosso ranking, tendo em vista também que o ataque ransomware, cada vez mais utilizado por cibercriminosos para ‘sequestrar’ dados das empresas, com uma média global de 20 tentativas por segundo, está incluso nessa categoria”, analisa o CEO da PSafe, Marco DeMello.

Ainda segundo ele, “o grau de comprometimento do sistema vai depender da intenção do cibercriminoso, que tem entre suas possibilidades invadir, comprometer, ficar no controle ou desabilitar dispositivos. Por isso, malwares têm sido cada vez mais utilizados pelos cibercriminosos, tanto que entre janeiro e fevereiro deste ano o dfndr enterprise registrou mais de 7 milhões de bloqueios, o que corresponde a mais de 118 mil tentativas de ataque por malware por dia e quase 5 mil por hora.”

Os malwares costumam chegar como arquivos via e-mail, falsas atualizações e até mesmo aplicativos falsos, que podem estar disponíveis inclusive em lojas de aplicativos oficiais. Por causa dos constantes vazamentos de dados, os cibercriminosos têm conseguido cada vez personalizar mais os golpes e, desta forma, atingir um número maior de vítimas.

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Pelo alto poder lucrativo, malwares como os ransomwares têm sido cada vez mais explorados pelos cibercriminosos e direcionados a empresas de qualquer porte.

“Eu sempre friso que pequenas e médias empresas que acharem que não são alvo estão completamente equivocadas. Hoje, os cibercriminosos não veem tamanho, eles têm um exército de robôs trabalhando dia e noite tentando acertar seus alvos. Mesmo que façam milhares de tentativas e apenas uma dê certo, ainda assim tiveram êxito, porque basta um acerto para comprometer todo o sistema de uma empresa”, alerta Marco DeMello.

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