Trump e Musk fazem Massacre do Dia de São Valentim

Demissões em massa nas agências e órgãos do governo por ordem de Trump e Musk

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Donald Trump concede entrevista coletiva na Casa Branca
Donald Trump (foto de Hu Uousong, Xinhua)

Muitos funcionários do Governo dos Estados Unidos foram demitidos durante o feriado de São Valentim (sexta-feira, 14), quando os norte-americanos comemoram o equivalente ao Dia dos Namorados. Gerentes enfrentavam uma demanda do governo Trump para demitir trabalhadores até terça-feira, relatou o jornal The Washington Post, acrescentando que em mensagens de texto em grupo e em fóruns online, os servidores apelidaram a sequência de demissões cheia de erros de Massacre do Dia de São Valentim.

As demissões tiveram como alvo novos contratados, que estão em espécie de estágio probatório. Eles têm menos proteções do que funcionários permanentes. Mas o “massacre” envolveu também pessoas com anos de serviço que haviam sido transferidas recentemente entre agências, bem como veteranos militares e pessoas com deficiência empregadas por meio de um programa que acelerou suas contratações, mas os colocou em estágio probatório por dois anos.

“Os líderes sindicais prometeram contestar as demissões em massa no tribunal”, observou a reportagem. “O maior sindicato que representa trabalhadores federais também indicou que planeja lutar contra as demissões e entrar com uma ação legal.”

Os críticos alertaram sobre as consequências, enquanto o governo corria para executar uma visão que o presidente Donald Trump e o bilionário Elon Musk apregoaram para um governo mais enxuto e remodelado. A última onda de ações de pessoal já motivou uma queixa administrativa em nome de trabalhadores de nove agências, somando-se a mais de uma dúzia de desafios legais ao poder de Trump.

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Uma das consequências do plano de Trump e Musk de reduzir o tamanho da força de trabalho federal aparece no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, relatou o jornal The New York Times nesta terça-feira. “Especialistas dizem que as demissões ameaçam deixar o país exposto a mais escassez de profissionais de saúde, colocando os americanos em risco se outra crise [como a pandemia] surgir”, relatou a publicação. “As demissões também extirparam a próxima geração de líderes do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do NIH (Instituto Nacional de Saúde), da Food and Drug Administration e de outras agências que o departamento supervisiona.”

As demissões também abalaram estudantes de pós-graduação que visavam carreiras em saúde pública e ciências biomédicas, disse, acrescentando que os cortes ocorreram quando Robert F. Kennedy Jr., o proeminente cético em relação às vacinas e recém-confirmado secretário de Saúde, está começando seu trabalho. Autoridades do NIH estão especialmente preocupadas que ele possa mirar em funcionários mais antigos pedindo suas demissões.

“Os cortes no fim de semana afetaram todos os tipos de profissionais de saúde. Eles não são apenas cientistas e pesquisadores de doenças, mas também administradores que supervisionam propostas de subsídios, analistas descobrindo novas maneiras de cortar custos de assistência médica e especialistas em computação que tentam melhorar os sistemas antiquados do governo para rastrear informações de saúde”, acrescentou o jornal.

Com informações da Agência Xinhua

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