O objetivo subjacente das medidas protecionistas comerciais do Governo dos EUA contra a China é minar o setor manufatureiro chinês e impedi-lo de ascender na cadeia de valor global. Esta é a avaliação de reportagem da agência de notícias chinesa Xinhua. Apesar de Trump, a China avança. Segundo a matéria, “nos últimos sete anos, a economia chinesa não sucumbiu às tarifas estadunidenses nem se desvinculou da economia global. Em vez disso, entrou em uma nova fase de desenvolvimento de alta qualidade, com crescimento constante da força econômica e das capacidades tecnológicas”.
De acordo com dados da Administração Geral das Alfândegas da China (GACC), o comércio exterior do país atingiu um recorde em 2024, com importações e exportações totais de mercadorias atingindo US$ 6,1 trilhões.
Pela primeira vez, em 2024, os países que participam da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI, sigla em inglês) representaram mais de 50% do comércio exterior total da China. E as exportações da China para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) totalizaram US$ 526,6 bilhões entre janeiro e novembro de 2024, tornando a China e a Asean os maiores parceiros comerciais uma da outra pelo 5º ano consecutivo.
As exportações anuais de produtos mecânicos e elétricos têm crescido de forma constante, com sua participação no total exportado acima de 50% em cada um dos sete anos desde a guerra comercial.
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BC, dólar e alimentos
Na apresentação que fez nesta terça-feira na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, mostrou que “uma depreciação cambial de 10% aumenta a inflação de alimentos em 1,4 ponto percentual”.
Assim, a demora do Banco Central, ano passado, em agir para conter a alta do dólar foi um dos motivos (junto com o clima e, sempre, a especulação) para a elevação dos preços dos alimentos, alimentando (desculpe o trocadilho) a inflação e a subida dos juros.
Na época, o BC ainda era presidido por Roberto Campos Neto, indicado por Bolsonaro; mas Galípolo era diretor; indicado por Lula.
Gás nacional
Após levantar R$ 30 milhões com a comercialização de sistemas de compressão de gás natural e biomentano importados da italiana Graf-Gastech, a MAT selou parceria com a indústria italiana para montagem de sistemas de compressão no Brasil.
“Temos contribuído de forma robusta para o desenvolvimento da indústria nacional, em um nicho de mercado dominado até então por empresas estrangeiras, expandindo o mercado de combustíveis limpos e apoiando projetos de descarbonização”, afirma o presidente da MAT, Luiz Fernando Assaf.
Rápidas
O Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRCSP) está com inscrições abertas até 5 de junho para seu concurso público de 2025 que oferece vagas imediatas e formação de cadastro reserva para cargos de níveis médio e superior, com salários que chegam a R$ 11,6 mil. Há vagas para assistente administrativo, advogado, analista contábil e jornalista, entre outros. Inscrições aqui *** No sábado (26), o Shopping Multicenter Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, receberá a Feira de Adoção Pet, realizada em parceria com o Grupo Adotar é o Bicho e a Universidade Salgado de Oliveira, das 15h às 18h.