Um dia após grandes grupos norte-americanos anunciarem que suspenderam doações aos republicanos que apoiaram a invasão ao Capitólio, sede do Congresso dos EUA, Donald Trump foi ao Texas nesta terça-feira para participar da inauguração de um novo trecho do muro na fronteira entre o território norte-americano e o México.
Banido de todas as principais redes sociais o presidente se disse limitado na expressão. “Eu gostaria de dizer que a liberdade de expressão está sobre grave ameaça”, disse, sem lembrar a sua total aversão sobre a importância d imprensa. Ele é alvo de um pedido de impeachment, que será votado na Câmara dos Deputados a partir desta quarta-feira. Acusado de incentivar a insurreição, Trump disse ser contra qualquer ato de violência.
“Nós acreditamos e respeitamos as tradições. Acreditamos no Estado de Direito e não na violência”, afirmou o presidente. “É hora da paz e da calma. Respeitar as forças policiais e as pessoas maravilhosas das forças policiais. Essas pessoas são a fundação da América Grande. Somos a nação da Lei e da Ordem”, completou, sem fazer qualquer referência à legitimidade da vitória de seu sucessor, Joe Biden.
Ao visitar o muro na fronteira com o México, uma das suas grandes bandeiras de campanha, Trump segue utilizando a reta final do seu mandato para cumprir eventos e adotar medidas de conotação ideológica.
Na visita à construção de concreto e aço em Alamo, no Texas, o atual presidente falou em “governo Biden” e enfatizou que o democrata não poderá desfazer a obra. “O próximo governo não pode nem pensar em derrubar esse muro. Eu não acredito que isso vá acontecer”, disse Trump.
Leia mais: