Trump tinha razão, e essa foi sua derrota

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Donald Trump
Donald Trump (foto: Eskinder Debebe/ONU)

A “vitória esmagadora” de Donald Trump na eleição dos EUA teve dois lados: a reeleição do presidente em exercício potencialmente mobilizou mais de 90 milhões de cidadãos para votar, mas, infelizmente para Trump, metade deles queria se livrar dele. É o que analisa, com dose de ironia, Timo Järvinen, CEO da NayaDaya Inc, empresa finlandesa especializada em captar e analisar emoções.

De acordo com estudo publicado em 28 de outubro e conduzido por NayaDaya, YouGov e Statista, a emoção positiva mais comum entre os eleitores dos EUA em relação à reeleição de Trump ou à eleição de Biden foi o de alívio.

“No contexto da eleição”, escreve Järvinen, “o alívio implica evitar um resultado eleitoral indesejável. Na eleição presidencial dos EUA, significa evitar a reeleição de Trump ou a eleição de Biden. Os eleitores que expressaram alívio pela reeleição de Trump não foram inspirados por Trump, eles apenas queriam evitar a eleição de Biden. Aqueles que expressaram alívio pela eleição de Biden não ficaram maravilhados com a eleição de Biden, eles apenas queriam se livrar de Trump.”

A perda de Trump foi principalmente devido a ele mesmo. “A descrença de Trump quanto ao resultado de Biden parece originar-se de uma incapacidade de entender e aceitar as influências de seu próprio comportamento e política. O próprio Trump foi a razão para o número extremamente alto de votos para Biden.”

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“A verdadeira fonte do resultado da eleição foram as experiências e cenários repugnantes, assustadores e decepcionantes que fizeram o povo dos Estados Unidos votar mais do que nunca – expulsar seu presidente em exercício da Casa Branca”, finaliza Järvinen.

Quem quiser conhecer a matemática da “vitória esmagadora” (landslide, no original), pode conferir em “The Real ‘Landslide’ Throws Trump Out of the White House

 

Vai estourar?

A bolha do bitcoin estourará em algum momento nos próximos meses, se não antes, afirma o analista de mercado financeiro da Oanda, Edward Moya. Enquanto isso, a moeda virtual segue em alta e volátil. “O movimento parabólico do bitcoin para cima ainda está sendo impulsionado principalmente por fluxos institucionais. A volatilidade permanecerá elevada, e agora a onda de sucesso tem todos de olho no nível de US$ 50 mil.” “O bitcoin tem tudo a ver com momentum, e essa volatilidade não diminuirá tão cedo”, finaliza.

 

Rápidas

Entre 11 e 29 de janeiro, a Rio Ecoesporte promove a primeira edição da Ecolônia de Férias, para crianças de 4 a 12 anos, na Barra da Tijuca. Informações: (21) 99742-6155 *** A linguagem fascista é o título do livro escrito pelos professores Carlos Piovezani, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Emilio Gentile, da Universidade La Sapienza de Roma, e que está sendo lançado pela Editora Hedra. A obra trata das principais características da linguagem empregada por Adolf Hitler, Benito Mussolini e… Jair Bolsonaro.

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