‘Tubaínas’ sugerem ao governo cancelar benefício fiscal de multis

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Se o presidente Bolsonaro, de fato, se preocupa com o Brasil, agora é a hora de acabar de vez com a concessão de benefícios fiscais para multinacionais na Zona Franca de Manaus e reverter o dinheiro para o combate ao coronavírus”, afirma o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros. “A revogação do decreto poderá representar uma economia de quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos”, destaca.

A Associação, que representa os pequenos fabricantes, repudiou o que chamou de “infeliz declaração do presidente Jair Bolsonaro”, que afirmou em live que “quem é de direita toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína” (como são conhecidos os refrigerantes populares). No mesmo dia, o país registrou, pela primeira vez, mais de mil mortes por coronavírus em 24 horas.

A entidade defende que o governo, em vez de politizar o uso do medicamento, deve acabar com as regalias fiscais milionárias concedidas a multinacionais de bebidas na Zona Franca de Manaus, para amenizar o momento de crise econômica agravada pela pandemia no país.

Para que o Governo Federal use o dinheiro de incentivos fiscais no combate ao coronavírus, o presidente da Afrebras pede que Bolsonaro revogue o Decreto 10.254/2020. A medida permite dobrar, de junho a novembro, o valor do crédito tributário de 4% para 8% sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pago por multinacionais de bebidas, como Coca-Cola, Ambev e Heineken.

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