A Tunísia reduziu em setembro o déficit em conta-corrente em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas do Banco Central da Tunísia divulgadas pela agência de notícias do governo, TAP, em setembro deste ano as contas fecharam em resultado negativo de 2,122 bilhões de dinares tunisianos (US$ 682,4 milhões), o equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto. Em setembro de 2023, o déficit foi de 3,384 bilhões (US$ 1,08 bilhão).
Alguns dos motivos para essa melhoria no cenário econômico, indicou o Banco Central, foram os resultados positivos em áreas específicas da economia, como a balança corrente, que, entre outros, registra os rendimentos de trabalhadores e investidores e transferências, como remessas internacionais. Esse resultado, em setembro, foi de 6,3 bilhões de dinares (US$ 2,02 bilhões), 49,2% superior ao superávit de 4,2 bilhões de dinares (US$ 1,35 bilhão) do mesmo período do ano passado.
Outro setor que apresentou desempenho positivo foi o turismo que, no acumulado entre janeiro e setembro, superou os resultados obtidos em 2023. Segundo os dados da autoridade monetária, nos nove primeiros meses do ano, as receitas do setor somaram 5,597 bilhões de dinares (US$ 1,8 bilhão). Em setembro do ano passado, foram 5,231 bilhões (US$ 1,68 bilhão).
Na terça-feira, o presidente da Tunísia, Qais Said, recebeu no Palácio de Cartago o presidente da União Tunisiana da Indústria, Comércio e Artesanato (Utica), Samir Majoul. Said pediu que a Utica se envolva nos esforços do país de reduzir os preços e, assim, combater a inflação, no que ele chamou de “luta de liberação nacional”. Ele também disse que, com base na Constituição, o estado tunisiano garante a coexistência entre os setores público e privado e que o Estado deve não apenas garantir os serviços públicos, mas também criar condições para que os empresários trabalhem em segurança.
Agência de Notícias Brasil-Árabe
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