As chegadas de turistas internacionais aumentaram 11% em 2024, com 1,4 bilhão de pessoas viajando internacionalmente, de acordo com o Barômetro Mundial do Turismo publicado pela ONU Turismo nesta segunda-feira (20). Os dados, publicados na véspera da exposição internacional de turismo Fitur, em Madri, significam que os números se recuperaram para 99% dos níveis vistos em 2019, pouco antes da pandemia.
O secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, comemorou os resultados: “Em 2024, o turismo global concluiu sua recuperação da pandemia e, em muitos lugares, as chegadas de turistas e, especialmente, os ganhos já são maiores do que em 2019.”
Espera-se que o crescimento continue ao longo de 2025, disse Pololikashvili, “impulsionado pela forte demanda contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico de destinos maduros e emergentes.”
A ONU Turismo, sediada em Madri, relata que a região da Ásia e do Pacífico viu 316 milhões de viajantes internacionais em 2024, 33% (78 milhões de pessoas) a mais do que em 2023 e 87% dos níveis pré-pandêmicos.
A Europa viu 747 milhões de chegadas internacionais em 2024, um por cento a mais que em 2019 e 5% a mais que em 2023. O Oriente Médio testemunhou o maior crescimento em comparação a 2019, com um aumento de 32% nas chegadas, para 95 milhões. A África também teve um forte desempenho, com um aumento de 12% em turistas internacionais em comparação a 2023.
Um motivo para o crescimento é que a capacidade aérea internacional e o tráfego aéreo retornaram aos níveis pré-pandêmicos nos 12 meses anteriores.
O aumento no número de viajantes também se refletiu nos gastos, com receitas atingindo US$ 1,6 trilhão em 2024, um aumento de 4% em relação a 2019 e 3% maior do que em 2023.
A perspectiva parece positiva. A ONU Turismo prevê um crescimento entre 3% e 5% em 2025 em comparação com 2024, e uma “recuperação contínua da Ásia e do Pacífico e crescimento sólido na maioria das outras regiões” caso as condições econômicas globais permaneçam estáveis e os conflitos geopolíticos não aumentem.
Agência Xinhua