Os estrangeiros destinaram US$ 4,3 bilhões para fazer turismo no Brasil nos sete primeiros meses deste ano, segundo dados do Banco Central divulgados pelo Ministério do Turismo. O valor é cerca de US$ 600 mil superior ao gerado no mesmo período de 2023, que foi US$ 3,7 bilhões.
Em média, cada um dos quatro milhões de visitantes internacionais gastou cerca de R$ 6 mil durante a estadia. O valor é uma média entre diversos padrões, desde o turismo de luxo até viagens de mochileiros.
“Quando falamos da entrada de recursos vindos de turistas internacionais, estamos falando de dinheiro gasto em diárias de hotéis, refeições em restaurantes, na água de coco vendida pelo ambulante na praia. Ou seja, toda uma cadeia produtiva é beneficiada, o que gera milhares de empregos. Nosso objetivo é continuar atraindo esses viajantes, impulsionando nossa economia por meio dessa indústria limpa, que é o turismo”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Os quatro milhões de turistas internacionais que entraram no Brasil nos sete primeiros meses deste ano representam um aumento de 10,4% em comparação ao mesmo período de 2023 e 1,9% superior ao total registrado nos primeiros sete meses de 2019, antes da pandemia de Covid-19.
Os aeroportos brasileiros receberam em julho o maior número de passageiros de voos internacionais para o mês, desde o começo da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), iniciada no ano 2000. Foram mais de 2,2 milhões de pessoas entre embarque e desembarque, um número 17% maior do registrado em julho do ano passado.
É também a maior movimentação internacional entre janeiro e julho (14,1 milhões de passageiros) da série, superando os números registrados antes da pandemia para o período.
Na ponta do ranking dos estados que tiveram maior aumento de passageiros em voos internacionais estão dois aeroportos do Sul do país, que absorveram os voos cancelados pelo fechamento do Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre. Florianópolis cresceu 113%, enquanto Curitiba registrou um aumento de 87% no período de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o aeroporto fechado em 3 de maio em decorrência da tragédia climática, Porto Alegre registrou uma queda de 41%. Mesmo com o problema ocorrido no Rio Grande do Sul, a movimentação de passageiros de voos internacionais cresceu 43% nos aeroportos do Sul do país.
Em seguida, os aeroportos que mais cresceram foram os de Confins/MG (64%), Belém (51%), Fortaleza (45%) e Salvador (39%). Os aeroportos brasileiros que mais receberam passageiros de voos internacionais foram Guarulhos e Galeão, com respectivamente 31% e 9% dos 14,1 milhões de passageiros registrados no período.
Com informações da Agência de Notícias Brasil-Árabe
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