Turquia prende 13 suspeitos de terrorismo que seriam do Estado Islâmico

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As forças de segurança turcas detiveram nas últimas horas 13 suspeitos de terrorismo que seriam do grupo extremista Estado Islâmico, informou hoje o jornal “Hurriyet”. Três dos suspeitos jihadistas – um turco, um iraquiano e um sírio – foram detidos em Istambul. Eles poderiam  realizar atentados contra instituições da Alemanha na cidade, acrescentou o diário turco.
Na semana passada, representações diplomáticas, culturais e escolas germânicas fecharam depois de terem sido informadas pelos serviços secretos turcos sobre um possível ataque terrorista.
As forças de segurança turcas, em cooperação com os serviços de informações da Alemanha, lançaram várias operações e os três detidos estão relacionados com as  ameaças. Eles estão sendo interrogados pelas forças de segurança em Istambul.
Jornais turcos noticiaram, também, que o exército turco deteve na fronteira síria dez suspeitos, que seriam membros do Estado Islâmico, um dos quais com um cinto de explosivos.
As detenções ocorreram na terça-feira na província de Gaziantep, no sul do país, quando o grupo tentava entrar ilegalmente em território turco, indicou o gabinete do governador provincial.
Dois dos detidos ficaram feridos numa troca de tiros com os soldados turcos. No sábado passado, quatro turistas – três israelenses e um iraniano – morreram num atentado suicida, que as autoridades turcas atribuíram ao EI, no centro de Istambul. A polícia lançou uma operação para localizar três turcos que teriam recebido ordens do EI para realizar ataques em lugares públicos.

Coligação internacional matou 4.108 membros do Estado Islâmico em um ano e meio
Pelo menos 4.108 membros do grupo Estado Islâmico morreram no último ano e meio pelos bombardeios da coligação internacional na Síria. A informação foi divulgada hoje pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Segundo os dados do observatório, a maioria dos jihadistas mortos não tem nacionalidade síria.
As mortes ocorreram em bombardeios liderados pelos EUA, contra posições, bases e instalações petrolíferas controladas pelo EI nas províncias de Homs e Hama, centro da Síria, e em Alepo, Al Hasal, Deir Al Zur e Al Raqa, no norte.
A ONG destacou que entre as vítimas estão dezenas de dirigentes do Estado Islâmico, entre eles Abu Omar Al Shishani, um dos chefes militares do movimentos terrorista, morto na sequência de um ataque aéreo dos EUA na localidade de Al Shadadi, na província de Al Hasaka, no dia 4 deste mês.
Os bombardeios da coligação, que começaram em 23 de setembro de 2014 na Síria, não só provocaram a morte de terroristas como também de civis e membros de outros grupos armados.
De acordo com os dados do observatório, pelo menos 380 civis, entre eles 99 menores e 67 mulheres, perderam a vida, enquanto pelo menos 136 milicianos da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, foram mortos em ataques às respetivas bases no oeste de Alepo e no norte da província de Idleb.
Os aviões da aliança internacional também bombardearam posições do Exército de Sunna (radicais) em Idleb, matando 10 pessoas.
Alem dessas vítimas o OSDH também cita as mortes de um segurança de um campo petrolífero em Al Omar, na província de Deir al Zur, bem como um dirigente do Estado Islâmico, que morreu junto com sua mulher e seus quatro filhos em um bombardeio em Dabiq, em Alepo.
No fim de junho de 2014, o EI proclamou um califado na Síria e no Iraque, depois de conquistar partes do norte e do centro dos dois países.
A organização terrorista reivindicou a autoria dos atentados de terça-feira em Bruxelas, que deixaram 34 mortos e mais de 200 feridos.

Com informações da Agência Brasil, citando a Lusa

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