Os preços do produtor industrial na zona do euro em abril de 2021 ante o mesmo mês de 2020, aumentaram 20,4% no setor de energia, de 6,9% para bens intermediários, de 1,7% para bens de consumo duráveis, de 1,3% para bens de capital e 1,1% para bens de consumo não duráveis. Os preços na indústria total, excluindo energia, aumentaram 3,5%.
Na UE, os preços do produtor industrial aumentaram 20,4% no setor de energia e 7,1% nos bens intermediários, em 2% para bens de consumo duráveis, 1,3% para bens de capital e 1,1% para bens de consumo não duráveis. Preços no total da indústria, excluindo energia, aumentou 3,6%.
Os maiores aumentos nos preços do produtor industrial foram registrados na Irlanda (+ 34,1%), Dinamarca (+ 13,3%) e Bélgica (+ 13,0%), enquanto a única redução foi observada em Chipre (-2,2%).
Já na comparação mensal por agrupamento industrial principal e por Estado-Membro, os preços do produtor industrial na zona do euro em abril de 2021, ante março de 2021, aumentaram 1,8% para bens intermediários, de 1% no setor de energia, de 0,5% para bens de consumo não duráveis, de 0,4% para bens de consumo duráveis e 0,3% para bens de capital. Os preços na indústria, excluindo energia, aumentaram 0,9%.
Na UE, os preços do produtor industrial aumentaram 1,8% nos bens intermédios e 0,8% no setor da energia, por 0,6% para bens de consumo não duráveis, 0,5% para bens de consumo duráveis e 0,3% para bens de capital. Preços da indústria, excluindo energia, aumentou 0,9%.
Os maiores aumentos nos preços do produtor industrial foram registrados na Irlanda (+ 6,2%), Espanha (+ 2,9%) e Estônia (+ 2,1%), enquanto as únicas quedas foram observadas na Croácia (-0,4%) e na França (-0,3%).
Inflação de até 2% em maio
A inflação anual da zona do euro deve ser de 2% em maio de 2021, ante 1,6% em abril, de acordo com uma estimativa provisória do Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia.
Analisando as principais componentes da inflação, a energia deverá apresentar a taxa anual mais elevada em maio (13,1%, ante 10,4% em abril), seguido por serviços (1,1%, ante 0,9% em abril), não energéticos bens industriais (0,7%, ante 0,4% em abril) e alimentos, álcool e fumo (0,6%, estável ante Abril).
Da Redação com a Eurostat