UE quer maior integração monetária no bloco

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A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, voltou a defender que o bloco conclua o processo de integração fiscal e monetária entre os países da região de forma a evitar crises futuras.

Em um documento prevendo possíveis medidas para melhorar a integração econômica da UE na próxima década, a Comissão aponta que só haverá uma união bancária na região quando for criado um fundo garantidor de depósitos para o bloco e quando houver recursos financeiros de todos os países para financiar o desmonte de bancos problemáticos.

“Ambos são elementos essenciais para mitigar a ligação entre os bancos e o orçamento público”, disse a Comissão no relatório, afirmando que os dois mecanismos precisam estar desenhados até 2019 e prontos para implementação até 2025.

O fundo garantidor de depósitos europeu ajudaria a proteger melhor e de forma igualitária o dinheiro de correntistas nos bancos da região. Uma proposta para este mecanismo foi apresentada em novembro de 2015 e atualmente está em negociação.

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O fundo supranacional para lidar com bancos problemáticos, por sua vez, permitiria que fosse possível injetar capital nessas instituições financeiras sem afetar as contas públicas da Zona do Euro. Os países da União Europeia já se comprometeram a montar este mecanismo em dezembro de 2013 e reiteraram este objetivo em 2015.

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