Uerj na luta contra o coronavírus

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Um aparelho individual portátil de baixo custo que mapeia a carga viral do coronavírus (covid-19) no ambiente, foi desenvolvido por cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Batizado de Coronatrack, o dispositivo foi criado pelas equipes do Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (Laramg), do Departamento de Biofísica e Biometria da Uerj.

De acordo com a Uerj, o protótipo custou R$ 200, enquanto um modelo similar importado sai a R$ 4 mil. O pesquisador do Laramg Heitor Evangelista, que também é professor de Biofísica, disse que o aparelho vai possibilitar que o usuário monitore a carga viral nos locais por onde costuma circular.

 

Tag de Bolsonaro sob alerta

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Com 13 alertas diferentes, o Bot Sentinel, perfil especializado em identificar contas falsas ou operadas por robôs na internet, identificou que, nas últimas 24 horas, a tag #GoBolsonaroMundial foi impulsionada por 26 mil publicações feitas por contas fake.

O volume de publicações feitas por robôs – os chamados bots – ou contas que não pertencem a uma pessoa em específico, o que denota que são falsas, foi tão grande que a tag #GoBolsonaroMundial lidera a lista mundial das menções feitas por perfis falsos da Bot Sentinel. Além desta, as tags #Bolsonaro2022 e #FechadoComBolsonaroAté2026, de acordo com a Bot Sentinel, também foram impulsionadas por publicações de perfis falsos, somando, ao todo 1679 postagens de contas fake.

 

Educação com mestrado revisado

A posse do novo ministro da educação Carlos Alberto Decotelli foi adiada pelo governo de Jair Bolsonaro depois de reveladas incoerências em seu currículo. A cerimônia estava marcada para esta terça-feira, 16 horas, mas segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o Planalto já avisou que ela não ocorrerá nesta data. Depois das denúncias sobre seu doutorado e mestrado, o governo está repensando se vai manter Decotelli no cargo.

O próprio grupo militar que indicou o ex-professor está constrangido porque foi surpreendido pelos problemas acadêmicos e está avaliando a repercussão do caso. Ele também perdeu o apoio que tinha entre professores da Fundação Getulio Vargs (FGV).

Sua nomeação foi publicado no Diário Oficial depois do nome anunciado. Durante o fim de semana, a crise aumentou e Decotelli chegou a divulgar uma carta mencionando que sua tese de doutorado não teve a defesa autorizada.

Seria necessário, então, alterar a tese e submetê-la novamente à banca. Contudo, fruto de compromissos no Brasil e, principalmente, do esgotamento dos recursos financeiros pessoais, o ministro viu-se compelido a tomar a difícil decisão de regressar ao país sem o título de Doutor em Administração.” Ele também afirmou que iria revisar o trabalho de mestrado na FGV.

 

MP é conta foro privilegiado de Flavio

O Ministério Público do Estado do Rio Janeiro recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão que deu foro privilegiado ao senador Flávio Bolsonaro no âmbito do Caso Queiroz. A Promotoria entende que os desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RJ foram na contramão do atual entendimento do Supremo sobre o foro especial, e que o processo de Flávio deve continuar na primeira instância.

Os desembargadores fluminenses deram a ele o direito de ser julgado pelo Órgão Especial do TJ, onde os deputados estaduais do Rio têm foro. Isso porque ele exercia essa função durante o período em que teria cometidos os crimes apontados pelo MP ao longo do inquérito das ‘rachadinhas’. Atualmente, contudo, o entendimento do STF é de que, uma vez fora do cargo, o político não tem mais direito ao foro especial – mesmo que, como é o caso de Flávio, ele tenha sido eleito para outro cargo eletivo.

 

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