O mercado de carros e picapes leves da China deve alcançar 6,8 milhões de carros este ano, deixando para trás o japonês. À frente dos chineses, apenas os Estados Unidos, que consomem 16,7 milhões de carros, e os 18 países da Europa Ocidental e Central, com vendas somadas similares à norte-americana. A Alemanha deve comercializar 3,6 milhões de automóveis e a França, 2,5 milhões.
Reescrever a história
Órgão de serviços inestimáveis prestados ao país e que, mesmo vítima do persistente desmonte do Estado levado a cabo pelos governos brasileiros das duas últimas décadas, mantém renovadas as razões de orgulho dos brasileiros na sua capacidade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não tem, porém, entre suas indispensáveis atribuições a de fazer uma nova historiografia da formação do país. É o que o IBGE faz, deliberadamente ou não, quando, no questionário do censo do país, reduz a cinco opções a possibilidade de autodefinição racial/étnica dos brasileiros: branco, negro, amarelo, indígena e pardo.
Com essa opção, o instituto “desaparece” com outros importantes elementos constitutivos da nossa identidade nacional como o mameluco ou caboclo – fruto da mistura de branco com índia ou índio com branca – e cafuzo – decorrente da miscigenação de negros(as) com índias(os). A questão é bem mais complexa do que já seria uma imprecisão conceitual, por ajudar a lubrificar correntes que, por motivos variados, convergem para uma releitura ficcional do processo da nossa constituição como nação.
Depois de 500 anos de história de rica miscigenação, força motriz econômico-social do nosso desenvolvimento, é um retrocesso perigoso tentar reduzir o multicolorido Brasil a um país bicolor. Além de ajudar a alimentar o racismo renitente entre bolsões da nossa sociedade, essa reelaboração reduz a riqueza da constituição da nossa identidade, que tem na capacidade de erguer um órgão da relevância do IBGE uma das múltiplas manifestações da força da nossa mistura.
Crédito
Representantes da Área de Crédito Imobiliário do banco HSBC estarão nesta quarta-feira, a partir das 12h, na sede do Sindicato da Construção do Rio, para apresentar os programas de financiamento imobiliário da instituição.
Mais dois anos
O presidente do Sistema Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, foi reeleito nesta terça-feira para mais um mandato de dois anos à frente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/RJ. Foram reconduzidos à diretoria executiva da entidade o superintendente Sergio Malta e os diretores Bento Gonçalves e Evandro Peçanha Alves, para o biênio 2007/2008. A eleição é realizada a cada dois anos pelos membros do Conselho Deliberativo Estadual (CDE), composto por 15 entidades representativas da indústria, do comércio, da agricultura e do setor de serviços, além de membros do poder público estadual e de entidades científicas e de fomento. Entre 2005 e 2006, a entidade afirma que realizou 464 mil atendimentos a micro e pequenas empresas e empreendedores, além de 5.748 consultorias.
Por e-mail
O prefeito César Maia realizará nesta quinta, no Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma palestra sobre administração pública e os desafios de se gerenciar uma cidade. Como o prefeito carioca tem andado afastado de solenidades públicas e passa 16h conectado à Internet, arrisca-se a ter uma presença virtual.
Limpo
Os produtores brasileiros de mel estão empenhados em superar as barreiras não-comerciais que a União Européia impõe às importações. A UE está cada vez mais rigorosa com o controle do mel consumido pela população. De acordo com a Guedes & Pinheiro Consultoria Internacional, o governo brasileiro está investindo no aparelhamento da rede de laboratórios oficiais para dar maior eficiência nos testes de detecção de resíduos.
Apague a luz
A Light conseguiu economizar R$ 2 milhões por mês no prédio da sede, no Rio, reduzindo os gastos com energia. A informação foi dada pelo vice-presidente da empresa, Ronnie Vaz Moreira, em, reunião com investidores.