A partir deste sábado (1º de fevereiro) a Petrobras ajustará seus preços de venda de diesel A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,72 por litro, um aumento de R$ 0,22 por litro. Já o gás natural terá redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural.
Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,20 /litro, uma variação de R$ 0,19 a cada litro de diesel B.
Segundo a companhia, desde 2023, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 27/12/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 21/10/2023. “Considerando o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel em R$ 0,77/ litro, uma redução de 17,1%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 1,20/ litro ou 24,5%”, disse a estatal em nota.
Gás natural cai 1%
A partir deste sábado, a Petrobras aplicará redução média de 1% nos preços de venda da molécula de gás natural, em relação ao trimestre anterior, conforme os contratos acordados pela companhia com as distribuidoras.
Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. Para o trimestre que inicia em fevereiro de 2025 a referência do petróleo (Brent) caiu 6,0% e o câmbio teve depreciação de 5,3% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 5,3%).
Queda acumulada do gás natural
Desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendida às distribuidoras acumula uma redução de até 23%, incluindo os efeitos da redução de 1% em fevereiro de 2025 e a aplicação dos prêmios por performance e de incentivo à demanda, aprovados em maio e outubro de 2024, respectivamente.
“Prevemos mais de US$ 7 bilhões de investimentos em novas infraestruturas de ofertas de gás natural, além de oferecer diferentes opções de contratos, com diversas modalidades de prazo e indexadores”, destaca o diretor de Transição Energética e Gás Natural, Maurício Tolmasquim.
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A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.
Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A companhia destaca, ainda, que a atualização anunciada para 01/02/25 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.
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