Um em dois brasileiros afirma já ter compartilhado fake news sem saber

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Pesquisa realizada pelo DFNDR Lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, analisou o comportamento dos brasileiros com relação às chamadas fake news. O estudo revela que 75% dos entrevistados já foram impactados por notícias falsas, e 55% dos respondentes repassaram fake news sem saber. O número indica que um a cada dois brasileiros já teria sido um potencial disseminador de notícias falsas, ainda que de forma não intencional.

A pesquisa entrevistou 70.333 brasileiros, usuários do aplicativo DFNDRsecurity, em 2020, e as projeções utilizam como base o número de brasileiros usuários do sistema Android no país, que seriam 131,1 milhões de pessoas.

De acordo com Emilio Simoni, diretor do DFNDR Lab, os resultados da pesquisa destacam os meios onde essas fake news mais são disseminadas:

"Atualmente, os aplicativos de troca de mensagens e as redes sociais são a principal forma de difusão das notícias falsas. A confirmação disso aparece em nossa pesquisa de forma bastante evidente, quando quase 80% dos respondentes afirmam que receberam notícias falsas através do WhatsApp e Facebook", aponta.

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Outro dado que salta aos olhos dos especialistas são a forte disseminação de notícias falsas sobre política:

"Um a cada três respondentes afirma já ter sido impactado por fake news sobre política e, com a proximidade das eleições no Brasil, é possível que haja um salto neste número nos próximos dias. A recomendação é sempre de que as pessoas verifiquem as fontes e não acreditem ou repassem notícias sem antes checar a veracidade", reforça o diretor.

Segundo os participantes da pesquisa sobre fake news, o tema saúde tem sido o grande alvo dos criadores de notícias falsas atualmente:

"O tema "saúde" afetou mais de 45% dos respondentes, um reflexo claro do momento vivido por todo o mundo com a pandemia do novo coronavírus. Na ânsia de ter uma solução rápida para o problema tão falado e tão sério, as pessoas acabam acreditando cegamente nas notícias que recebem. Os riscos para esses que seguem as fake news sobre saúde são muito mais graves, do que para aqueles que acreditam em outros temas, podendo até mesmo significar perigo para a vida", pontua Simoni.

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