Uvas de mesa brasileiras entrarão no mercado chinês em breve

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Um trabalhador examina as uvas na Vinícola Terra Nova, no Vale do São Francisco, cidade de Casa Nova, do estado da Bahia, Brasil, em 22 de 2024. (Xinhua/Wang Tiancong)
Xinhua - Silk Road

Beijing, 6 dez (Xinhua) — A Administração Geral das Alfândegas da China emitiu nesta segunda-feira o Anúncio sobre Requisitos Fitossanitários para a Importação de Uvas Frescas Brasileiras, que permite a importação de uvas de mesa brasileiras que atendam aos requisitos relevantes com efeito imediato.

Segundo o anúncio, são permitidas as importações de uvas das regiões produtoras de uvas dos estados brasileiros de Pernambuco e Bahia. Os vinhedos, as fábricas de embalagem e as instalações de tratamento a frio para exportação para a China devem ser auditados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil e aprovados para registro pela Administração Geral das Alfândegas da China.

Em 20 de novembro, no Brasil, a China e o Brasil assinaram diversos documentos de cooperação, incluindo o Protocolo de Requisitos Fitossanitários para Exportação de Uvas Frescas de Mesa do Brasil para a China, no qual a China concordou em abrir seu mercado para as uvas frescas brasileiras.

Atualmente, os países autorizados a exportar uvas de mesa para a China incluem Peru, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão. Espera-se que as uvas brasileiras entrem no mercado chinês pela primeira vez este ano.

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As exportações de uvas brasileiras diminuíram significativamente no início de 2024, com apenas 2.400 toneladas exportadas nos primeiros três meses, uma redução de 58,5% em relação ao mesmo período de 2021. Como o quarto maior produtor mundial de uvas de mesa, o Brasil tem buscado expandir seu comércio de uvas com parceiros asiáticos há anos. A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milhões deste produto no ano passado, segundo estatísticas.

O Brasil é a maior fonte de importações de produtos agrícolas da China. A partir de 2009, a China tornou-se, e por muitos anos seguidos, o maior parceiro comercial do Brasil e um importante país de origem de investimentos no Brasil, enquanto o Brasil é atualmente o maior parceiro comercial da China na América Latina. Quando os dois países estabeleceram relações diplomáticas em 1974, o valor do comércio bilateral era de apenas US$ 17,4 milhões. Em 2023, esse valor atingiu US$ 181,53 bilhões. Nos primeiros 10 meses de 2004, o comércio bilateral já superou US$ 160 bilhões, um aumento anual de 8,4%, segundo alfândegas chinesas.

Por outro lado, o volume de comércio entre a China e a América Latina aumentou de US$ 263,5 bilhões em 2014 para US$ 489 bilhões em 2023. Ao longo dos anos, a China se consolidou como o segundo maior parceiro comercial da América Latina. Fim

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