Vale: barragem em MG deixa de ter função de armazenamento de rejeitos

Empresa diz ter cumprido 46% do programa, com desembolsos de US$ 1,7 bi

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Logo da Vale em prédio da companhia
Vale (foto divulgação)

Vale informou nesta segunda-feira que concluiu a descaracterização da barragem B3/B4, localizada na Mina de Mar Azul, município de Nova Lima (MG). A barragem B3/B4 B3/B4 foi classificada com o mais alto nível de emergência em 2019.

“A estrutura deixa de ter a função de armazenamento de rejeitos, um resultado que será avaliado e validado pelos órgãos competentes no devido momento”, explicou a mineradora. A companhia afirmou que está em linha com o compromisso de eliminação de barragens a montante livre que que não há qualquer risco às comunidades e ao meio ambiente.

“Já completamos 46% do programa, com desembolsos de US$ 1,7 bilhão, e esperamos concluir outros 2 projetos ainda em 2024, alcançando cerca de 70% até o final de 2026. Essa medida é fundamental para garantirmos a não repetição e tornarmos a Vale ainda mais segura”, afirmou Eduardo Bartolomeo, Presidente da Vale.

Esta é a 14ª barragem a montante descaracterizada pela Vale desde a criação do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante em 2019. “No processo de descaracterização, utilizamos em larga escala equipamentos não tripulados, controlados por um centro de operações localizado a cerca de 15 quilômetros da barragem, resultando na remoção de um volume de rejeitos de 3,3 milhões de metros cúbicos”, explicou em nota Gustavo Duarte Pimenta Vice-Presidente Executivo de Finanças e Relações com Investidores da mineradora.

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Segundo a empresa, essa estratégia operacional foi essencial para eliminar a presença de trabalhadores na barragem até que as condições de segurança adequadas fossem alcançadas”, informou Alexandre Pereira, vice-presidente Executivo de Projetos da Vale. Como ações complementares na área remanescente, a Vale executará obras de reconformação do terreno, implantação de sistema de drenagem e revegetação.

A Estrutura de Contenção a Jusante (“ECJ”), construída como medida de segurança durante as obras de descaracterização da barragem, será removida para reintegração da área, com o aproveitamento de todo o material e a mitigação de impactos às comunidades e ao meio ambiente. Programa de Descaracterização de Barragens a Montante

Desde 2019, a Vale tem avançado de forma consistente em seu compromisso de eliminar suas barragens construídas a montante. As estruturas que estão em descaracterização seguem inativas e são monitoradas permanentemente pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (“CMGs”) da companhia. “Vamos continuar avançando com a execução de nosso Programa de Descaracterização, com segurança e transparência, e de medidas efetivas para a melhoria das condições de segurança até a eliminação de todas as barragens a montante no Brasil.

As soluções aplicadas são compatíveis com as características únicas de cada estrutura e priorizam a segurança das pessoas e do meio ambiente. As ações são avaliadas e acompanhadas continuamente por auditorias independentes e pelas autoridades públicas competentes. Como medida adicional de segurança durante as obras de descaracterização, 4 ECJs foram construídas pela Vale, servindo as barragens consideradas críticas. Mais informações sobre a gestão de barragens da Vale estão disponíveis em www.vale.com/barragem. Gustavo Duarte Pimenta Vice-Presidente Executivo de Finanças e Relações com Investidores

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