Valor do primeiro ‘edifício árvore’ do Brasil custa mais de R$ 100 milhões

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Edifício Árvore
Edifício Árvore (Arte Divulgação)

Com foco na sustentabilidade e inovação, o Auris Residenze, que deverá ser lançado em breve pelo Fischer Group, incorporadora voltada para empreendimentos ‘boutique”, trará pela primeira vez ao Brasil o conceito “edifício-árvore”, que será construído em Balneário Camboriú/SC.

Desenvolvido pelo escritório italiano Archea Associati, que faz sua estreia de edifício residencial no Brasil, o exemplar biofílico, seu método construtivo e tecnologias “well living” devem garantir sustentabilidade além do edifício em si, mas também saúde e bem-estar aos moradores. 

É uma bateria de filtros que será implantada, além de testes rigorosos de qualidade de água, que vão garantir água filtrada em todo o condomínio mesmo em caso de falhas no fornecimento pelo município. Sensores de CO2 informarão sobre a qualidade do ar e sistemas de ventilação serão instalados, inclusive nas garagens, para renovar o ar conforme níveis de CO2 detectados. Os  filtros e tecnologia de renovação de ar garantirão a pureza, superior ao ambiente externo, em todos os apartamentos.  

Já a fachada em concreto aparente pigmentado e brises foram projetados para reduzir a incidência solar e proporcionar maior conforto térmico nos ambientes em 16%. Com isso, será capaz de reduzir em até  42% o uso de ar-condicionado e 26% o consumo de energia, devido a maior incidência de iluminação natural. Além disso, o reaproveitamento de águas cinzas e pluviais reduzirá o uso de água em até 52%.

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VGV

Com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em mais de R$ 100 milhões, o projeto traz a estética da fachada totalmente fora do usual, que privilegia o contato com o exterior, as vistas para o mar e para a cidade, emoldurada por estruturas de concreto que imitam a madeira e trazem um conceito de ‘edifício  árvore’. São  26 unidades exclusivas em mais de 130 metros de altura e uma área total construída de 11,5 mil metros quadrados. 

O Auris Residenze deverá ser um dos primeiros empreendimentos do Brasil certificado pelos padrões internacionais WELL Building Standard, que assegura saúde e bem-estar dos moradores, além do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que avalia a sustentabilidade e a eficiência energética das edificações. 

“O Auris Residenze redefine o conceito de moradia ao priorizar a qualidade de vida como verdadeiro luxo. Aqui, o luxo não está ligado à ostentação, mas sim à criação de um ambiente onde o bem-estar e a integração com a natureza são fundamentais. O empreendimento oferece uma experiência única ao combinar arquitetura inovadora e tecnologia de ponta para construir espaços naturalmente confortáveis. Sua fachada foi cuidadosamente desenvolvida para garantir conforto térmico e luminoso, minimizando o uso de ar-condicionado e iluminação artificial. Dessa forma, os moradores desfrutam de uma estrutura visualmente impactante e altamente eficiente em termos de consumo de energia,” afirma Claudio Fischer, CEO da Fischer Group.

Um dos grandes pilares deste empreendimento é a arquitetura autoral que além da sua fachada incomum, traz jardineiras  estrategicamente posicionadas entre o concreto e o apartamento, criam jardins suspensos com sistema de irrigação eficiente e complementam a paisagem urbana da cidade. Para promover maior conexão com a natureza, o projeto contempla ainda paisagismo com áreas verdes e espécies nativas frutíferas. 

Para o arquiteto italiano Marco Cassamonti, autor do projeto, os prédios verdes são uma tendência global e a Fischer Group inova ao trazer este conceito ao Brasil.

“Nós acreditamos que a sustentabilidade é a consequência de um bom planejamento arquitetônico, feito com inovação e inteligência, por meio de uma abordagem que considere assuntos importantes como conforto, eficiência energética e impactos ambientais. No panorama mundial, a adoção do modelo de economia circular na construção civil está avançando muito. Assim, percebemos que temas como eficiência energética, reaproveitamento de materiais e retrofit, bem como a redução na geração de resíduos e a neutralização do carbono, serão cada vez mais centrais nesses debates. Por isso buscamos aplicar cada um desses elementos no projeto. Outro exemplo é o uso de matéria-prima local, para reduzir a pegada de carbono nas operações logísticas”, explica.

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