Valor médio de aluguel residencial no Rio foi de R$ 45,51 por m² em setembro

Já Índice de Variação de Aluguéis Residenciais, medido pela FGV, apresentou queda de 0,89% em outubro

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Casa com placa de aluguel (Foto: reprodução internet)
Casa com placa de aluguel (Foto: reprodução internet)

Estudo de inteligência imobiliária realizado pela Apsa mostra os valores de aluguéis que estavam sendo pedidos pelos proprietários de imóveis de um a quatro quartos, nos principais bairros da cidade do Rio de Janeiro durante o mês de setembro. O valor médio do aluguel foi de R$ 45,51 por m², ou seja, R$ 4.551 para um imóvel de 100 m². É um crescimento de 3,15% em relação a agosto. O ano já acumula uma variação de 11,6% nos valores anunciados.

Nos 17 principais bairros analisados, 13 deles tiveram o preço do m² para locação maior em setembro, em relação a agosto. Na Zona Sul, Copacabana: R$ 67,41/m² (10,2%), Laranjeiras: R$ 51,53/m² (7,9%), Flamengo: R$ 61,71/m² (6,2%), Botafogo: R$ 66,23/m² (4,9%), Leblon: R$ 117,11/m² (0,7%), Ipanema: R$ 123,90/m² (0,3%), Catete: R$ 50,45/m² (-10,1%) e Leme: R$ 62,66/m² (-1,9%).

Na Zona Central, o valor foi de R$ 41,63/m² no Centro (1,1%) e R$ 27,62/m² no Rio Comprido (2,7%).

Na Zona Norte, Vila Isabel: R$ 29,05/m² (3,7%), Méier: R$ 22,88/m² (2,5%), Tijuca: R$ 33,13/m² (1,5%), Grajaú: R$ 29,76/m² (-2,1%) e Maracanã: R$ 33,28/m² (-0,5%).

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E na Zona Oeste, Barra da Tijuca: R$ 73,21/m² (3,9%) e Recreio: R$ 40,79/m² (2,3%).

A taxa de vacância atual do Rio de Janeiro é de 6,5%. Apesar de apresentar um aumento de 1,8%, em comparação há três meses, no número de apartamentos disponíveis para aluguel, o estudo mostra que o indicador continua longe do ideal, que seria de 10%. Por regiões, a taxa é mais diversificada. Na Barra e adjacências é de 9,7% e na Zona Sul é de apenas 3,3%.

Outro importante indicador é a velocidade de locação. Em 2022, por exemplo, na Barra da Tijuca, o imóvel levava 48 dias para alugar e hoje leva 31 dias. Em Botafogo, eram 50 e hoje leva 22 dias. Esse mesmo tempo ocorre em Copacabana, sendo que em 2022, eram 64 dias. Na Tijuca, também caiu de 76 para 34 dias. E o número de unidades alugadas diminuiu 5,7% com relação a agosto, em função do menor estoque disponível.

Já o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) de outubro, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou uma queda de 0,89%, marcando um recuo em comparação a taxa de 0,33% registrada em setembro. Esse resultado contribuiu para reduzir a variação acumulada em 12 meses para 9,32% em outubro de 2024, representando uma taxa 2,97 pontos percentuais menores em relação aos 12,29% reportados no mês anterior, setembro de 2024.

Entre setembro e outubro de 2024, o Ivar registrou quedas em três das quatro capitais brasileiras. No Rio de Janeiro, houve uma queda, com o índice passando de 0,56% em setembro para -3,18% em outubro. Em Porto Alegre, a variação do índice caiu em relação ao mês anterior, com o índice saindo de 2,05% em setembro para -1,41% em outubro. Em São Paulo, o movimento de baixa do mês anterior foi acentuado, com o Ivar passando de -0,49% em setembro para -1,13% em outubro. Em Belo Horizonte, a queda do mês anterior foi revertida, com o índice saindo de -0,45% em setembro para 3,28% em outubro.

A taxa interanual do aluguel residencial apresentou desaceleração em uma das quatro cidades analisadas. Em Porto Alegre, a taxa foi de 22,05% para 10,73%. No Rio de Janeiro, a variação anual passou de 9,62% para 7,91%, indicando uma desaceleração no ritmo de crescimento dos preços de aluguéis residenciais nessa região. Em São Paulo, houve registro de desaceleração na taxa interanual, onde a taxa acumulada em 12 meses passou de 7,38% para 6,97%. Belo Horizonte foi a única capital que apresentou aceleração dentre as capitais divulgadas, com o índice saindo de 10,36% em setembro para 12,66% em outubro de 2024.

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