O IGet, índice desenvolvido pelo departamento econômico do Santander no Brasil em parceria com a Getnet, mostrou resultados positivos em fevereiro de 2025.
De acordo com os dados divulgados, o IGet Serviços avançou 2,4% em fevereiro frente a janeiro, após estabilidade registrada no mês anterior. Contudo, no comparativo anual, houve um leve recuo de 0,5%. O setor de alojamento e alimentação recuou -0,7%, terceira queda consecutiva do indicador, enquanto os demais serviços avançaram 1,3%.
O IGet Varejo Ampliado, que considera o desempenho geral do comércio varejista incluindo automóveis e materiais de construção, cresceu 1,3% no mês, após registrar queda de -0,8% em janeiro. Na comparação anual, o índice apresentou uma alta de 5,2%. Já o IGet Varejo Restrito, indicador que exclui veículos e materiais de construção, acelerou ainda mais, com crescimento mensal de 2,1% e expansão anual de 6,1%.
No varejo restrito, apenas o segmento de vestuário registrou desempenho negativo -0,8%. Por outro lado, destacaram-se positivamente outros bens de uso pessoal 10,4%, móveis e eletrodomésticos 8,0% e artigos farmacêuticos 2,5%. No índice ampliado, o segmento de automóveis, partes e peças teve crescimento de 3,3%, enquanto os materiais de construção ficaram próximos da estabilidade 0,1%.
Já segundo levantamento da Nuvemshop, as pequenas e médias empresas (PMEs) – companhias com faturamento anual de até R$ 90 milhões, conforme classificação do Governo Federal, registraram, pelo segundo ano consecutivo, crescimento nas vendas online em 2024.
Conforme o estudo, o montante movimentado foi de R$ 4,7 bilhões, um aumento de 42% em relação ao ano anterior. O estudo mostra ainda que essas plataformas somaram mais de sete milhões de clientes e venderam 73 milhões de produtos, um crescimento de 30% a mais que em 2023.
Com um tíquete médio de R$ 247,60, quase um quarto das vendas (24%) foram geradas em redes sociais, sendo o Instagram responsável por 89% dessas operações. Entre os estados, São Paulo liderou o faturamento, com R$ 2,3 bilhões. Em seguida, aparece Minas Gerais (R$ 469 milhões), Rio de Janeiro (R$ 356,5 milhões), Santa Catarina (R$ 325,5 milhões) e Ceará (R$ 260 milhões).
As categorias mais buscadas em 2024 somaram 19 milhões de pedidos, um aumento de 41% na comparação com 2023. Os segmentos mais buscados ao longo de 2024 foram moda (R$ 1,6 bilhão); saúde & beleza (R$ 442,5 milhões); acessórios (R$ 294 milhões); e casa & jardim (R$ 206,5 milhões).
Ainda segundo os dados da Nuvemshop, em relação à forma de pagamento, o Pix foi a preferência de 46% das compras, enquanto o cartão de crédito representou 45% das transações.
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