Varejo tem queda de 8,9% no PIB em 2015

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O comércio teve o segundo pior desempenho no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Segundo os dados do IBGE, divulgados nesta quinta-feira, 3 de março, o comércio registrou queda de 8,9% na atividade comercial do ano passado, ficando atrás apenas da indústria de transformação, que registrou -9,7% em sua atividade.
A atividade comercial registrou, ainda, seu pior desempenho anual desde o início da contabilidade nacional, em 1948.
– As adversidades inéditas enfrentadas pelo setor em 2015 já haviam sido sinalizadas através das quedas recordes nas vendas, no nível de ocupação no setor, além do fechamento inédito de 95 mil pontos de vendas – afirmou o economista da CNC, Fabio Bentes. Com este resultado, o comércio passou a responder por 10,5% do PIB – menor participação desde 2008 (10,4%).
O consumo das famílias, agregado que representa 63% do PIB, recuou 4% no ano passado, apresentando, portanto, a maior queda desde o início deste tipo de levantamento, em 1991. O mesmo ocorreu no nível de investimentos medidos através da formação bruta de capital fixo (-14,1%) que, diante da crise de confiança verificada no setor produtivo em 2015, registrou seu pior resultado dos últimos 24 anos.
O aprofundamento da recessão econômica no quarto trimestre de 2015 (-5,9% sobre o mesmo período do ano anterior) levou a CNC a revisar de -3,2% para -3,4% sua previsão de desempenho da economia em 2016.
– Dessa forma, inevitavelmente, o país caminhará para o terceiro ano de queda no PIB per capita – completou Bentes.
Para o comércio, a Confederação projeta nova queda de valor adicionado neste ano (-8,0%), bem como para o consumo das famílias (-2,4%).

RS: comércio de esportes soma mais de 50% em vendas neste período do ano
A procura por itens esportivos, seja de vestuário ou equipamentos, têm incrementado as vendas no varejo gaúcho para esse setor, de acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). O presidente da entidade, Vitor Augusto Koch, destaca a importância de oferecer aos consumidores produtos de qualidade para atender a demanda.
– Para garantir o sucesso de vendas no segmento esportivo, é preciso que os varejistas estejam atentos às novidades do mercado. Quem quiser conforto na hora de se exercitar, vai buscar por um calçado mais apropriado e uma roupa cujo tecido seja mais leve e ofereça um diferencial – argumenta Koch.
O diretor da Paquetá Esportes, empresa associada da FCDL-RS, Rodrigo Bacher, informa que nesta época do ano, as vendas de equipamentos como bicicletas, skates e rollers, cresce mais que 50%, na comparação com os demais meses do ano.
Bacher acrescenta que as vendas do setor de vestuário seguem estáveis, na comparação com o ano passado. Segundo ele, os calçados são os produtos mais procurados, seguido pelas roupas. Já o aumento das vendas de bicicletas, por exemplo, ocorre também como consequência do visual da estação, mais convidativo para esportes de rua.

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