A nona edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta crescimento anual de 1,6% do volume de vendas do varejo, o que conclui a tendência de estabilização apontada em edições anteriores com um indicador positivo, melhorando a expectativa para os próximos meses. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague.
Entre todos os segmentos, dois apresentaram alta, sendo um deles o de artigos farmacêuticos com crescimento anual do volume de vendas de 0,6%, com este resultado o setor se consolida como um dos segmentos mais estáveis e de melhor performance no ano. O outro que cresceu no volume de vendas foi o de móveis e eletrodomésticos (1,6%). Outros quatro não conseguiram alcançar resultados positivos, com a maior queda registrada no setor de livros, jornais, revistas e papelaria (12,7%). Material de construção (1,3%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%); e tecidos, vestuários e calçados (0,8) também tiveram quedas.
“Este resultado consolida a tendência de estabilização que havíamos observado em edições anteriores com um sinal positivo para o setor. É importante destacar, contudo, que após meses de atividade econômica inferior a 2022, o comércio varejista segue ainda pressionado e mais meses de dados são necessários para confirmar o estabelecimento de uma tendência positiva. No entanto, é inegável que esse desempenho recente melhora as nossas perspectivas para o último trimestre do ano, um período importante para o setor, com datas como a Black Friday e o Natal”, afirma o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, responsável pelo levantamento.
Segundo o estudo, nove estados registraram alta na comparação ano contra ano: Tocantins (9,4%), Espírito Santo (3,3%), Pará (2,6%), Santa Catarina (1,6%), Mato Grosso do Sul (1,4%), Rondônia (1,2%), São Paulo (1,0%), Paraná (0,7%) e Minas Gerais (0,4%). Com relação às quedas os destaques são: Nas regiões Norte e Nordeste: Amapá (14,5%), Amazonas (9,1%), Alagoas (8,4%) e Rio Grande do Norte (8,3%). Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste: Rio Grande do Sul (7,3%), Distrito Federal (5,2%), Mato Grosso (4,6%) e Goiás (2,5%).
Já pesquisa da plataforma OLX realizada com jovens da Geração Z (nascidos entre a segunda metade da década de 1990 e 2010), concluiu que consumidores dessa faixa costumam gastar especialmente com itens de vestuário, categoria apontada por 67% dos participantes, seguido de moda e beleza (58%) e itens para a casa (45%).
O levantamento também aponta que 83% dos respondentes já comprou ou vendeu produtos usados, sendo os eletrônicos os mais vendidos (48%) ou adquiridos (46%), com vestuário vindo em seguida, tanto nas vendas (40%) como nas compras (38%). Móveis é o terceiro tipo de usados mais vendido pela Geração Z (22%); e divide a posição com eletrodomésticos quando se trata de aquisição, com 27% das respostas.
O estudo entrevistou jovens entre 18 e 30 anos de todo o país, sem distinção de classe social, gênero ou região. A maioria dos respondentes costuma comprar um produto toda semana. Num acumulado, mais de 80% dos respondentes costuma fazer compras pelo menos mensalmente. Já apenas 18% da base costuma adquirir produtos em dois meses ou mais.
Dentre os entrevistados da Geração Z, 67% costumam comprar itens de vestuário, além de moda e beleza (58%) e itens para casa (45%). Artigos para animais de estimação e eletrodomésticos quase alcançaram a mesma porcentagem de respostas, com 34% e 32%, respectivamente.
Os critérios mais apontados como mais fundamentais para uma compra são preços (86%), qualidade (79%) e necessidade (73%).
Dentre os itens visualizados como os mais importantes atributos de uma marca, a qualidade foi apontada com unanimidade (100%), além de preço dos produtos (83%) e preço do frete (66%). Mais de 50% dizem que o prazo de entrega dos produtos é importante e 39% citam a experiência de compra e venda no site ou no aplicativo.
O estudo também aponta que 84% avaliam ser o preço o fator primordial ao escolher uma plataforma para compras. Os valores dos fretes (70%) e a velocidade na entrega (64%) aparecem na sequência como os critérios favoritos. Quase metade dos respondentes (47%) disse que sua forma de pagamento mais utilizada é o cartão de crédito, seguido do Pix (39%). Boleto e dinheiro físico foram os menos citados, com 3% e 4%, respectivamente. Quase 40% dos respondentes da Geração Z afirma que ainda prefere fazer suas compras de maneira presencial. Porém, mais da metade (52%) é indiferente a essa questão, consumindo nos dois espaços. Já os que preferem apenas no meio online representam 10% das respostas. No recorte para a Região Sudeste, o percentual sobe para 41%, e no Sul, 38%.
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