Variante ômicron volta a derrubar as principais bolsas do mundo

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Bolsa de Valores (Foto: divulgação)
Bolsa de Valores (Foto: divulgação)

A semana começou com cenário negativo internacionalmente. A variante ômicron voltou a pesar nos mercados derrubando as principais bolsas do mundo. “O que mais nos impacta no Brasil é o minério do ferro e o petróleo, com forte queda lá fora”, resume Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.

De acordo com a Reuters, os contratos futuros de minério de ferro de Dalian e Cingapura subiram pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira, impulsionados pelo otimismo renovado em torno da demanda pela matéria-prima siderúrgica, uma vez que surgiram sinais de que a maior produtora de aço vai aumentar a produção este mês.

O contrato mais ativo do minério de ferro para janeiro na Bolsa de Cingapura chegou a subir até 6,7%, para US$ 127,95 a tonelada, o maior valor desde 12 de outubro. Por volta das 8 horas e 40 minutos (horário de Brasília), subia cerca de 4% O minério de ferro mais negociado para entrega em maio na bolsa de Dalian encerrou a sessão da manhã com alta de 0,7%, a 687,50 iuanes (US$ 107,80 dólares) por tonelada

 

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Ainda no âmbito local, Jansen Costa destaca a repercussão do encontro de Lula com Alckmin que gerou muito bafafá no mercado. “Ações acabam sofrendo por motivo internacional e também local já com redução de liquidez. É importante ter cautela no curto prazo. Bolsa brasileira sente queda na casa dos 2%. O negativo é o dólar operando na casa dos R$ 5,74”, diz o especialista.

 

O Relatório Focus do Banco Central — que resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação e que é divulgado toda segunda-feira –traz o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. “O Boletim Focus mostra piora do quadro de crescimento do país. Temos aversão a risco e medo em relação ao crescimento do país, mas não temos ainda impacto na inflação, cita Jansen Costa.

 

A bolsa americana cai na casa de 1,40% mostrando aversão a risco no exterior. Nenhum ativo lá fora sobe e o dólar se fortalece. O mundo está preocupado com novas restrições de transporte, de pessoas não poderem se movimentar e também com o crescimento global. Se não tem demanda por petróleo, por exemplo, o petróleo acaba, consequentemente, caindo.

 

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