Venda de imóveis residenciais no Rio tem melhor trimestre em 10 anos

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Chave da casa
Chave da casa (Foto: divulgação)

O Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento de 58% na venda de imóveis residenciais na Barra e, 39%, na Zona Sul, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em números absolutos, é o melhor trimestre e o melhor mês de março dos últimos 10 anos, batendo recorde em vendas e superando o período do boom imobiliário de 2013.

A análise é de Fred Judice, co-fundador e head de Produto, Marketing e Dados da HomeHub. “Na comparação com fevereiro, as vendas cresceram 45% na Barra e 46% na Zona Sul. Já no comparativo com março de 2020, as altas foram de 68% e 112%, respectivamente”, comenta.

O estudo foi elaborado pela área de inteligência da plataforma HomeHub e teve como base a análise da arrecadação de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Já estudo da Datastore mostra as capitais com maior índice de intenção de compra de imóveis residenciais: São Paulo (28%), seguido por Rio de Janeiro e Goiânia (26%), Florianópolis (25%) e Salvador (24%).  O levantamento aponta fortalecimento do setor nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. O substrato da intenção de compra para os próximos 12 meses apresentou estabilidade de 57% – o mesmo percentual de novembro e dezembro de 2020 -, mas o número de interessados aumentou, já que houve acréscimo de famílias que desejam adquirir um imóvel nos próximos 24 meses.

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Em todo o Brasil, mais de 13 milhões almejam comprar um imóvel residencial em até dois anos. “Destaque para a capital paulista, que atingiu o pico das intenções de compra da casa própria em 28% das famílias desde a renda acima dos 1,5 mil reais/mês até as mais altas. A última vez que isto aconteceu foi em 2016. Todavia, no ano de 2020, havia um quadro de instabilidade política, e a taxa Selic muito alta. Agora, em 2021, temos condições mais favoráveis, com os menores juros para o crédito imobiliário da história, e anseios das pessoas em relação ao novo uso dos imóveis em tempos de pandemia”, ressalta Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.

Além da capital paulista, outras localidades também se destacam pelo alto percentual de desejo de compra, como o Rio de Janeiro (26%), Goiânia (26%), Florianópolis (25%) e Salvador (24%).

Balanço do Mercado Imobiliário divulgado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) mostra que, em 2020, foram comercializadas 51.417 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. Para 2021, a expectativa é um aumento de 10%.

Hoje em dia, as mulheres já detêm a renda principal para a compra do imóvel em milhares de lares brasileiros. De acordo com o CEO da Datastore, levando em consideração a demanda imobiliária para faturamentos a partir dos R$ 1.500,00/mês até as mais altas, em 45% dos casos, são elas, as mulheres, as responsáveis pelo valor principal para a conquista do imóvel, por apresentarem maior renda – uma realidade para aproximadamente 6,1 milhões de famílias brasileiras.

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