Venda de produtos para a Copa ainda está fraca no Rio

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Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S.Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)
Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S.Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)

Às vésperas da estreia do Brasil na Copa do Mundo continua tímido o movimento do comércio especializado em produtos verde-amarelos. Pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), que ouviu 300 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro entre 14 e 21 de outubro para conhecer a expectativa dos lojistas com a Copa do Mundo apontou um aumento de 5% nas vendas.

Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio, diz que os empresários estão preocupados com as vendas nas lojas especializadas e esperam que o bom desempenho da seleção estimule o consumidor. Ele lembra que na última Copa em 2018 a venda de produtos verde-amarelo deixou a desejar e resultou em um estoque encalhado na cidade entre camisetas, cornetas, produtos ornamentais, canetas, chinelos, boné, bandeira para carro, bola e outros itens temáticos.

Ele cita também que nas Olimpíadas realizadas aqui no Rio, o comércio esperava um aumento de 8% e vendeu menos de 2%.

“Isso mostra que eventos dessa grandiosidade acabam tirando o foco das pessoas para o consumo. As vendas acabam ficando concentradas nos setores de alimentação e entretenimento. Além disso, o nosso principal adversário no campo das vendas é a informalidade que toma conta da cidade e que sempre aumenta muito em épocas como essa. É uma concorrência desleal, que prejudica bastante o comércio formal, que emprega, paga aluguel e impostos”, explica Aldo.

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Estudo elaborado pela NielsenIQ traçou o perfil de consumo e comportamento do brasileiro de olho na Copa: a pesquisa mostrou que 61% dos respondentes estão animados com a realização do evento, dos quais 54% são homens e 47% mulheres.

A NielsenIQ também mostrou onde os brasileiros pretendem realizar suas compras para se preparar para assistir aos jogos da Copa. A maioria (56%) disse que vai fazer compras apenas em lojas físicas, seguido por lojas físicas combinadas com aplicativod e entrega (11%), o que indica haver possibilidades e oportunidades para atender o consumidor de forma mais rápida e com variedade de produtos.

Entre quem respondeu ou incluiu na resposta deliveries de comida e bebida, 12% afirmaram que pretendem usar Rappi e iFood, 7% Zé Delivery e a maior parte 42% somente Ifood. Salgadinhos (53%), cerveja (44%) e churrasco (44%) são os principais itens que estarão presentes nos encontros dos brasileiros para assistir à Copa do Mundo.

Por conta dos horários dos jogos, sobretudo na primeira fase, a maioria dos brasileiros (61%) pretende assistir de casa, e 71% respondeu que vai usar apenas um device (a televisão) para acompanhar a disputa. Dessa vez, a multitela é opção minoritária, só 18% afirmaram que utilizará a televisão e outro dispositivo ao mesmo tempo.

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