As vendas de novos imóveis registraram uma alta de 43,1% no acumulado de 12 meses, encerrados em março de 2024. Ao todo, foram comercializadas 177.350 unidades, aponta indicador da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Esse foi o melhor resultado da série histórica iniciada em 2014.
No período, o segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) registrou bom desempenho nas vendas, com aumento de 15,2% no volume de unidades comercializadas e de 27% no valor de vendas. O valor total lançado no período registrou uma alta significativa de 18,5%, indicando uma retomada robusta nos lançamentos para o segmento. Atualmente, a duração dos estoques está em 12 meses, em comparação com os 24 meses registrados no início de 2023, o que mostra que os estoques voltaram a níveis saudáveis, permitindo o retorno dos lançamentos.
O Programa Minha Casa, Minha Vida apresentou um aumento significativo tanto na quantidade de unidades vendidas (56,4%) quanto no valor total de vendas ao longo dos 12 meses (66,4%). Além disso, registrou-se um acréscimo expressivo de 43,6% no valor de venda dos lançamentos. Vale salientar que as últimas medidas do governo, como o FGTS Futuro, seguem reforçando o mercado de habitação popular, ampliando o acesso à moradia para famílias de menor renda.
Em números gerais, o fechamento do primeiro trimestre de 2024 teve um crescimento de 43,9% na comparação com o mesmo período de 2023. O resultado positivo abrangeu tanto o segmento residencial de Médio e Alto Padrão (MAP), com aumento expressivo de 145,7%, quanto os imóveis lançados sob o Programa Minha Casa Minha Vida, com alta de 35%. Neste intervalo, o número de unidades vendidas também superou igual período de 2023 em 35,1%. Entre os segmentos residenciais, esse crescimento abrangeu as vendas de unidades de MAP (20,5%) e Minha Casa, Minha Vida (39,6%).
A relação distrato sobre venda no segmento de médio e alto padrão permanece em um patamar baixo de 11,6% para os 12 meses encerrados em março, evidenciando a eficácia do marco legal estabelecido em 2018. É importante ressaltar que, quando a Lei dos Distratos foi sancionada, essa relação era de cerca de 40%.
Já de acordo com a sétima edição do “Raio X do Investidor Brasileiro”, pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha, a intenção de comprar um imóvel com os rendimentos das aplicações financeiras aumentou pelo terceiro ano consecutivo, atingindo 33% em 2023. Diante desse cenário, o sistema de consórcios se destaca como uma alternativa viável para a compra programada de imóveis, oferecendo vantagens financeiras significativas e ganhando cada vez mais adeptos por sua eficiência. Segundo a associação do setor, a modalidade de compra para imóveis cresceu 22% em 2023.
A pesquisa “Raio X do Investidor Brasileiro” serve como um indicador das prioridades financeiras da população. De 29% em 2021 para 33% em 2023, o aumento na intenção de compra de imóveis reflete a busca por segurança e estabilidade.
As entrevistas ocorreram entre 6 e 24 de novembro de 2023, com abordagem pessoal e aplicação de questionário estruturado em tablet com 20 minutos de duração média. Foram entrevistadas 5.814 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país. A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
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