Levantamento realizado pela Interplayers revelou um crescimento significativo nas vendas de medicamentos antigripais no Brasil. Entre junho de 2023 e maio de 2024, foi registrado um aumento de 18% em valor. Após forte alta nos últimos 12 meses, no acumulado do ano a categoria manteve-se estável.
Os dados da pesquisa mostram variações significativas entre os estados. São Paulo, por exemplo, registrou uma queda de 5% no acumulado do ano, mas um crescimento de 1% no valor organizacional mensurável. O Rio de Janeiro apresentou um desempenho positivo, com crescimento de 6% no acumulado do ano e 30% no valor organizacional mensurável, contribuindo para 33% do total de vendas no país, junto com São Paulo.
Os dados da pesquisa mostram variações significativas entre os estados. Entre os top-3 estados, Rio de Janeiro apresenta o crescimento mais expressivo, com 30% seguido de Santa Catarina, com 12% e São Paulo apresentando estabilidade.
Estudo realizado no Brasil indicou que as vendas desses medicamentos crescem a partir de abril, atingindo um pico em julho, antes de se estabilizarem. Essa sazonalidade é bastante clara, e reflete além do comportamento do paciente diante das doenças respiratórias, também o comportamento das farmácias em abastecer seus estoques, assim evitando rupturas em períodos de pico.
Segundo estudo da Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil (Abafarma), com base em dados IQVIA, o varejo farmacêutico registrou vendas de R$ 105,9 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, com crescimento 10,7% maior que o verificado no mesmo período de 2023.
O volume de vendas de medicamentos e produtos não medicamentosos cresceu 4,5% no período analisado, alcançando a marca de 4 bilhões de unidades comercializadas.
O número de pontos de venda do varejo farmacêutico, por sua vez, se manteve praticamente estável, com evolução de 1,2%, chegando a 92,8 mil estabelecimentos em todo o país.
A Região Norte foi a que registrou maior número de abertura de novas farmácias no período analisado (crescimento de 8,4%), seguida pelo Centro-Oeste (8,4%), Nordeste (expansão de 6,9%), Sudeste (5,9%), mesmo índice do Sul do país (5,9%).
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