Uma cifra de R$ 3,325 bilhões. Esse é o total das vendas de títulos do Tesouro Direto em outubro. De acordo com o Tesouro Nacional, nesta sexta-feira, os resgates foram superados em R$ 659,6 milhões e totalizaram R$ 2,666 bilhões, todos relativos a recompras de títulos públicos.
Segundo o Tesouro, não houve resgates por vencimentos, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.
De acordo com o órgão, 360.887 novos participantes cadastraram-se no programa no mês passado. O número de investidores atingiu 26.161.352, alta de 21,3% nos últimos 12 meses. O total de investidores ativos – com operações em aberto – chegou a 2.427.088, aumento de 15,4% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 23.598 investidores ativos.
Taxa Selic
O Tesouro informa que os títulos mais procurados pelos investidores foram os corrigidos pela Selic – a taxa básica de juros – que corresponderam a 62,8% do total. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da taxa Selic.
Importante frisar que em agosto deste ano, o Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic, que atualmente está em 12,25%. E mesmo com a expectativa de queda dos juros básicos neste semestre, os investidores continuam a comprar esses títulos, é o que informa o Tesouro.
Já os papéis vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) tiveram participação de 26,1% nas vendas, enquanto os prefixados – com juros definidos no momento da emissão – representaram 11,1%.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 125 bilhões no fim de outubro, com aumento de 1,3% na comparação com o mês anterior (R$ 123,4 bilhões) e de 23,4% em relação a outubro do ano passado (R$ 101,2 bilhões).
A procura do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que corresponderam a 84,3% do total de 582.581 operações ocorridas em outubro. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 63,1%. O valor médio por operação foi de R$ 5.708,87.
Os investidores têm preferido papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo de um a cinco anos representaram 32,4% e aquelas com prazo de cinco a dez anos, 49,7% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo chegaram a 17,9% das vendas.
Com Agência Brasil
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