Vendas do varejo cresceram 1% de fevereiro para março

196
Loja de brinquedos
Loja de brinquedos (foto de Fernando Frazão, ABr)

O volume de vendas do comércio varejista do país avançou 1% de fevereiro para março deste ano. Essa é a terceira alta consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 1,6% nos três primeiros meses do ano, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo apresentou altas de 4% na comparação com março de 2021, de 1,3% no acumulado do ano (em comparação com o mesmo período do ano passado) e de 1,9% nos 12 meses.

O aumento de 1% no volume de vendas de fevereiro para março foi puxado por seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (13,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%), combustíveis e lubrificantes (0,4%), móveis e eletrodomésticos (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

Por outro lado, duas atividades tiveram queda no período: supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,9%).

Espaço Publicitáriocnseg

O varejo ampliado, que também inclui as vendas de veículos e materiais de construção, cresceu 0,7% de fevereiro para março, com a alta de 2,2% no setor de veículos, motos, partes e peças. Os materiais de construção recuaram 0,1%. O varejo ampliado teve ainda taxas de crescimento de 1,1% na média móvel trimestral e no acumulado do ano, de 4,5% na comparação com março de 2021 e de 4,4% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal do varejo subiu em todos os tipos de comparação: na comparação com fevereiro deste ano (2,9%), em relação a março de 2021 (18,1%), no acumulado do ano (14,5%) e no acumulado de 12 meses (15%). O mesmo aconteceu com a receita nominal do varejo ampliado, que teve altas de 0,4% na comparação com fevereiro, de 19,3% em relação a março do ano passado, de 15,3% no acumulado do ano e de 18,6% no acumulado de 12 meses.

Segundo Felipe Sichel, sócio e economista-chefe do Banco Modalmais, “destaca-se ainda o número do mês anterior revisado de 1.1% para 1.3% no restrito e de 2% para 2.1% no ampliado. Assim, o volume de vendas no varejo restrito cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2022 e no ampliado 2,3%. Por dentro do índice, quedas apenas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-5,9%). As demais atividades avançaram no mês de março, combustíveis e lubrificantes (0,4%), hipermercados e supermercados (0,2%), tecidos, vestuário e calçados (0,1%), móveis e eletrodomésticos (0,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (13,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%).”

Felipe lembra que “em especial, a atividade de equipamentos e materiais para escritório cresceu 16,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Comparado a fevereiro de 2020, o volume de vendas ainda está 6,1% abaixo. O crescimento menor no conceito ampliado se deve a queda de 0,1% em veículos, motocicletas, partes e peças, porém mais do que compensada pelo crescimento de 2,2% em materiais de construção. O índice reforça, novamente, uma atividade mais forte no primeiro trimestre e coloca um viés de alta em nossas projeções de PIB no ano. Por fim, com o resultado de hoje, esperamos variação de 0,24% para o IBC-Br de março.”

 

Com informações da Agência Brasil

Leia também

Vendas do varejo cresceram 1,1% de janeiro para fevereiro

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui